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Congresso em Foco
14/4/2007 | Atualizado 15/4/2007 às 7:03
O presidente Lula montou uma força-tarefa, sob responsabilidade da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para divulgar e impulsionar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) nos estados e municípios de todo o Brasil.
Segundo a edição de hoje (14) de O Estado de S.Paulo, será divulgado um balanço sobre o programa no fim deste mês, quando ele completa 90 dias. Lançado com pompa em janeiro, o PAC é a grande aposta do governo para este segundo mandato, e com ele, espera que a economia cresça mais de 5% nos próximos anos.
A campanha publicitária sobre o programa que já vem sendo veiculado nas rádios e televisões faz parte dessa estratégia do governo, que só no marketing investiu R$ 7 milhões. Dilma Rousseff e Paulo Bernardo foram escalados para visitar estados e municípios, onde vão apresentar minuciosamente o PAC a prefeitos e secretários.
Ontem (13), por exemplo, a ministra-chefe da Casa Civil esteve em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, para um debate sobre o programa, enquanto o ministro do Planejamento foi a Belém, com o mesmo objetivo, conversar com prefeitos, secretários e empresários do Pará.
O esforço do governo em divulgar o PAC vem no rastro da pesquisa CNT/Sensus, divulgado nesta semana, que revelou que 59% dos entrevistados não sabem ou nunca ouviram falar do plano de crescimento.
Segundo dados da Casa Civil, 74% das obras do programa andam a ritmo “adequado”, 17% merecem “atenção” e 9% estão em estágio “preocupante”. Pelas contas do governo, o PAC vai aplicar, em quatro anos, R$ 503,9 bilhões em investimentos em infra-estrutura nas áreas de transporte, energia, saneamento, habitação e recursos hídricos.
Invenção
A oposição critica o PAC desde da divulgação do governo, no início do ano. No Congresso, no entanto, há uma certa divisão. Parlamentares do PSDB querem logo aprovar o programa. Segundo líder da minoria, o tucano Júlio Redecker (RS), o “PAC precisa ser aprovado logo para que o país veja que o programa é um grande engodo”.
Já os Democratas (ex-PFL) estão em processo de obstrução da pauta na Câmara até que seja instalada a CPI do Apagão Aéreo, portanto, não aceitam votar nada. Mas como o governo tem ampla maioria na Casa, não será difícil aprovar as medidas do programa. (Lucas Ferraz)
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