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Congresso em Foco
11/4/2007 | Atualizado às 13:15
Em resposta a uma pergunta do líder do Democratas na Câmara, deputado Onyx Lorenzoni (RS), o ministro da Defesa, Waldir Pires, disse que comparar a segurança de vôo no Brasil com a de países da África é "quase uma provocação". Onyx havia questionado o ministro a respeito da veracidade da comparação feita pela Associação Internacional de Pilotos logo após o acidente com o boeing da Gol, em 29 de setembro de 2006.
Para Waldir Pires, quando, ainda sem a caixa preta do avião da Gol, a imprensa internacional atribuiu a falhas do sistema de tráfego aéreo brasileiro a causa do acidente que matou cerca de 150 pessoas, agiu de forma "fácil e mesquinha".
O ministro elogiou o trabalho da aeronáutica no resgate dos corpos e na investigação das circunstâncias que provocaram a queda do boeing e lembrou outras possíveis causas para o acidente: "por que o plano de vôo do legacy foi esquecido e por que o ele estava com o transponder desligado?".
CPI
Questionado sobre sua opinião a respeito da criação da CPI do Apagão Aéreo, Waldir Pires foi enfático: "a CPI é um problema da Câmara e do Senado". Para o ministro, as comissões parlamentares são o instrumento mais sério da democracia e, por isso, não podem virar instrumento de luta política ou de politicagem.
Pires, que já havia falado em defesa da maneira como o governo vem gerindo a crise aérea (leia matéria), reiterou que, de acordo com a Constituição Federal de 1988, a competência para gerir o setor é da Aeronáutica. Ele também voltou a elogiar a maneira como o presidente Lula solucionou o motim dos controladores de vôo no último dia 30. (Carol Ferrare)
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