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Congresso em Foco
11/4/2007 | Atualizado às 12:14
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, fez um diagnóstico da crise aérea no Brasil. Segundo Zuanazzi, o setor não vive o pior momento da história e, apesar dos atrasos e transtornos, as empresas aéreas ampliaram os investimentos em cerca de R$ 3,4 bilhões entre 2006 e 2007.
"As empresas não sentem crise, ao contrário, estão em franco crescimento, capitalizando investimentos", disse. O presidente da Anac afirmou, também, que o momento é favorável tanto em termos de oferta de assentos quanto no que diz respeito ao aumento da demanda. "Temos resultados positivos em toda a indústria".
Avaliando outras possíveis causas da crise, Zuanazzi negou que seja justamente o crescimento do setor, aliado a uma falta de controle da Anac na liberação de novas linhas, o cerne do problema.
Segundo ele, a agência não libera a criação de novos vôos sem checar a infra-estrutura e negociar com a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). "Quero tirar esse estereótipo. Não é verdadeiro que estamos criando linha sem nos preocupar com estrutura".
Para Milton Zuanazzi, a crise no setor aéreo brasileiro começou nos anos 1990, quando duas das quatro empresas aéreas que operavam no país – a Transbrasil e a Vasp – faliram e teve início a crise da Varig. "Com o 11 de Setembro e a desvalorização do real em 2002, surgiu uma crise aguda grave", explicou.
Mais cedo, o presidente da Infraero, tenente-brigadeiro-do-ar José Carlos Pereira, que também participa da audiência, situou o início da crise no declínio da Varig. "Em seguida, tivemos a queda do avião da Gol, um problema com os controladores, o colapso operacional da TAM, problemas com os sistemas de comunicação e, agora, mais um problema com os controladores", listou. (Carol Ferrare)
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