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Congresso em Foco
3/4/2007 | Atualizado às 16:19
O deputado Nélio Dias (RN) foi eleito há pouco presidente do PP. Nélio já ocupava a presidência desde que, envolvido com o mensalão, o ex-deputado Pedro Corrêa licenciou-se do cargo. O senador Francisco Dornelles (RJ) também continua na vice-presidência.
A reunião da executiva foi marcada pelo resgate de políticos acusados de envolvimento com o mensalão e o escândalo dos sanguessugas. "É preciso deixar no passado as coisas ruins que aconteceram e respeitar companheiros que foram sacrificados, amigos que erraram e acertaram", disse o líder do partido na Câmara, deputado Mário Negromonte (BA).
Um dos resgatados foi o ex-deputado José Janene (PR). Eleito primeiro tesoureiro, ele foi acusado de ter recebido do empresário Marcos Valério, por meio do assessor Cláudio Genu, R$ 4,1 milhões.
Outro que volta depois do envolvimento com o mensalão é Pedro Correia. Cassado em 2006 e licenciado da presidência do partido, ele passa a integrar a executiva nacional ao lado de sua filha, Aline Corrêa (SP). O ex-presidente da Câmara, Severino Cavalcante (PE), que renunciou ao mandato de deputado federal por suspeitas de recebimento de propina, também integrará a executiva nacional ao lado da filha, a deputada estadual Ana Cavalcante (PE).
Outros dois nomes que integrarão a executiva nacional do PP depois de envolvimento em escândalos de corrupção são os deputado Pedro Henry (MT) e Paulo Maluf (SP).
Em protesto contra a escolha de supostos mensaleiros e sanguessugas para a executiva, o ex-prefeito de Óbidos (PA) e ex-deputado estadual do Pará, Haroldo Tavares reclamou: "Quero protestar pela inclusão de nomes que quase levaram esse partido à bancarrota. Não voto no diretório, sou só um caboclo da barranca do Amazonas, mas não me conformo com coisas que aconteceram. Não concordo com isso. Protesto contra a inclusão de nomes que não deveriam estar no diretório". (Carol Ferrare)
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