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Hélio Costa diz que críticas não têm propósito

Congresso em Foco

24/3/2007 | Atualizado às 17:14

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O ministro das Comunicações, Hélio Costa, considerou despropositada a reação do embaixador da Venezuela em Brasília, general Julio García Montoya, às críticas que fez à TV estatal venezuelana. Em entrevista ao Blog do Josias, o ministro aconselhou o embaixador a "dobrar a língua" e redobrou as críticas à comunicação estatal do presidente Hugo Chávez. "Estou dizendo o óbvio", acrescentou.

"O Chávez pode ser um líder carismático, mas ele faz uma péssima televisão. Como ministro das Comunicações, tenho todo o direito de fazer críticas a qualquer programação de TV que seja mostrada no Brasil. E a TV venezuelana chega pelo nosso sistema a cabo. Não é ruim. É péssima" . E completou, irônico: "A única razão de ser dessa TV no sistema a cabo brasileiro é que ela é hilariante. Para rir, tem grande utilidade. É melhor do que o Chaves mexicano".

Para Hélio Costa, além de fazer "péssima televisão", Hugo Chávez "não sabe escolher embaixador para o Brasil". O ministro disse que García Montoya "é malcriado, mal educado e não está preparado para ser embaixador num país vinzinho e amigo" e aconselhou o general a "dobrar a língua antes de se referir a uma pessoa que, além de ministro de Estado, é senador da República, eleito com 3,5 milhões de votos".

"Ele não teve um único voto para se tornar embaixador. Fiz comentários sobre uma TV que adota procedimentos de divulgação superados na comunicação moderna. Isso não dá audiência. Há países em que, se a imprensa faz alguma crítica, ameaça-se fechar o jornal, a emissora de TV. Aqui no Brasil não é assim", provocou.

A troca de agressões entre representantes de Brasil e Venzuela começou com uma declaração de Costa. Reagindo às insinuações de que a TV do Executivo seria uma máquina de propaganda estatal, o ministro disse, na última quarta-feira (21): "TV estatal é o que o Chávez faz, TV estatal é o que se faz em Cuba. TV estatal é o que se fazia na Polônia, TV estatal se fazia na antiga União Soviética. E eu estive em todos esses lugares para saber perfeitamente qual é a diferença entre estatal e pública".

Ontem (23), o governo venezuelano respondeu por meio de uma nota veiculada no site da embaixada da Venezuela em Brasília. O texto, assinado pelo embaixador, classifica as declarações de Hélio Costa de "insultantes e perigosas" e condena a comparação ente "realidades diferentes que vêm acompanhada por juízos de valor que buscam inferiorizar uma das realidades".

Segundo Hélio Costa, os R$ 250 milhões previstos para a criação de um canal de TV para o Executivo serão investidos em qualidade de programação. "Temos 18 emissoras abertas de TV no Brasil. Só oito são vistas. As outras dão traço de audiência. Não basta ter um canal de TV. Tem que haver imaginação, inteligência, profissionalismo, competência, recursos, para fazer uma televisão que as pessoas queiram ver". (Carol Ferrare)

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