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Congresso em Foco
3/2/2007 | Atualizado 4/2/2007 às 18:08
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Estreando na Câmara dos Deputados, a gaúcha Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) inicia o mandato com a esperança de participar de uma legislatura produtiva e sem escândalos. “Apesar de toda a crise, a última legislatura aprovou muita coisa. Temos de produzir, no mínimo, a mesma quantidade", diz a deputada. |
Aos 25 anos, Manuela tem um discurso pautado pela valorização do jovem e do trabalhador, bandeiras históricas de seu partido e do movimento estudantil, no qual começou a sua militância política em 1999. De lá pra cá, a ascensão foi meteórica: em 2004 foi eleita para a Câmara Municipal de Porto Alegre e, no ano passado, para a Câmara dos Deputados, com a maior votação de toda a bancada gaúcha (271.939 votos).
Para a deputada, todos os parlamentares da nova legislatura terão de se dedicar com muita seriedade para resgatar a imagem do Congresso, chafurdada na lama nos últimos quatro anos por sucessivos escândalos. Entre os principais pontos, Manuela prega que é necessário debater as medidas para o desenvolvimento econômico com a classe trabalhadora. “Crescimento inclui trabalhador. Todas as vezes que se tentou crescer sem se ouvir o trabalhador, as medidas não deram certo”, afirma.
Segundo Manuela, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo presidente Lula, ainda não é suficiente e necessita de incrementos que só acontecerão a partir do debate com as instituições e a sociedade. Outro ponto destacado pela deputada é a necessidade de se fortalecer o desenvolvimento do Mercosul. “Precisamos consolidá-lo, mas de uma forma que seja mais justa para os estados”, disse.
No momento, só uma coisa parece incomodar Manuela: o título informal de musa do novo Congresso. Ela diz temer que o rótulo ofusque o seu trabalho na Câmara. Esbanjando simpatia e beleza, a jovem deputada era uma das mais assediadas no dia da posse. "Não vim para desfilar! Vim para fazer política e honrar com muito trabalho os 271.939 votos dos gaúchos e gaúchas que nos garantiram o mandato federal", avisou.
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