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Congresso em Foco
12/11/2006 | Atualizado às 6:29
Depois de algumas conversas com assessores mais próximos, o presidente Lula resolveu estabelecer um limite para concluir a reforma da equipe ministerial com que iniciará o segundo mandato. Segundo os jornalistas Leonel Rocha e Helayne Boaventura, do Correio Braziliense, Lula quer entrar dezembro com todos os ministros do novo governo nomeados.
"O tempo é curto, mas a planilha de cargos sobre a qual ele se debruça é extensa. Está em disputa uma máquina administrativa de R$ 1,4 trilhão anuais formada por 34 ministérios e dezenas de postos no primeiro escalão de autarquias e estatais federais, o que chama a atenção até de quem se afastou de Lula no primeiro mandato, como PV e PDT, novamente de olho em um naco de poder", observam os jornalistas.
De acordo com a reportagem, os ministérios com os maiores orçamentos ficarão com os aliados mais poderosos no Congresso. "O PMDB, com 89 deputados e 17 senadores, vem em primeiro lugar. O PT, com 83 deputados e 11 senadores, o PP, com 41 deputados, o PSB, com 27 deputados e 3 senadores, e o PTB, com 23 deputados e 4 senadores, terão o filé da Esplanada. Depois, será a vez dos aliados com menor poder de fogo. Nesse grupo estão o PC do B e o PR, nascido da fusão entre Prona e PL", diz o jornal.
O PMDB só quer saber de ministérios que tenham parcerias fortes com os estados e municípios: além da Saúde, Cidades, Integração Nacional, Educação e Transportes. O PT quer continuar mandando nos ministérios palacianos - Casa Civil, Articulação Política, Direitos Humanos, Pesca, Mulheres e Igualdade Racial e na Controladoria Geral da União.
Já o PR quer manter o ministério dos Transportes, que agora é cobiçado por PMDB e PP pela grande capacidade de investimento - R$ 5,2 bilhões no próximo ano. O PP tentará segurar os postos que já possui - Departamento Nacional de Trânsito e diretorias da Agência de Vigilância Sanitária e da Petrobras. O PSB quer continuar com a Integração Nacional e o PCdoB se dá por satisfeito se assegurar o ministério do Esporte. O PTB também cobiça o cargo.
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