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Congresso em Foco
31/10/2006 | Atualizado às 12:47
Cotado para disputar a presidência do PFL, o líder da bancada na Câmara, Rodrigo Maia (RJ), disse hoje que o seu partido precisa se descolar do PSDB para estabelecer um projeto próprio de poder. Rodrigo lidera, ao lado do pai, o prefeito Cesar Maia, o grupo pefelista que defende certo de distanciamento dos tucanos, de olho na sucessão presidencial de 2010.
"O que eu defendo é que o PFL construa uma alternativa de poder para presidente. É importante mesmo que o candidato não seja o favorito, mas isto fortaleceria o PFL em todo o país", afirmou.
No início do ano, Cesar Maia tentou lançar sua candidatura ao Planalto, mas viu suas pretensões ruírem com a decisão da Executiva de indicar o senador José Jorge (PE) como vice na chapa de Geraldo Alckmin. O prefeito, assim como o filho, insiste na tese da candidatura própria daqui a quatro anos.
Nome mais forte para suceder Rodrigo Maia na liderança da bancada, o deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (BA) também defende maior independência do partido em relação ao PSDB. "O PFL não pode ser caudatário de ninguém, tem quadros suficientes para protagonizar a oposição, o que não significa que deva se isolar na oposição", afirmou ACM Neto, que pode ser o novo líder do PFL na Câmara, numa espécie de compensação pelas recentes derrotas do grupo político do senador Antonio Carlo Magalhães na Bahia.
Mas o distanciamento em relação aos tucanos não é unanimidade dentro do partido. Um grupo encabeçado pelo senador José Agripino Maia (RN), líder da bancada no Senado, e pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, defende a continuidade da aliança. "A hora é de costurar mais do que nunca uma linguagem uniforme e de PFL e PSDB agirem uníssonos. Há a necessidade de formar uma oposição robusta pelo número", disse Agripino. "A aliança (com o PSDB), no que depender de mim, vai ter seqüência", disse Kassab, de olho no apoio do governador eleito José Serra (PSDB) para a reeleição daqui a dois anos. (Edson Sardinha)
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