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Congresso em Foco
18/9/2006 | Atualizado às 13:44
Apontado pelo advogado Gedimar Passos como o emissário do PT para a compra do dossiê contra o ex-ministro da Saúde José Serra, o assessor especial da Presidência Freud Godoy negou hoje (18) ter qualquer envolvimento com o caso e disse que vai se afastar do cargo até o esclarecimento da denúncia. Em entrevista ao repórter Rodrigo Bocardi, do Jornal Hoje, Freud disse que recebeu um telefonema esta manhã do próprio presidente Lula, que cobrou explicações sobre o episódio.
"Eu disse a ele (Lula): se o problema do senhor para governar o país e fazer campanha for esse, pode colocar a cabeça no travesseiro tranqüilo, porque eu não tenho nada a ver com isso e vou provar", afirmou o assessor, que trabalha há 17 anos na equipe de segurança de Lula.
Freud disse ter se encontrado quatro vezes com Gedimar, desde que foi apresentado a ele no diretório do PT em Brasília há um mês. O advogado participaria da equipe que cuida da segurança e da logística da campanha. Nos dois contatos seguintes, eles teriam discutido como seria feita a varredura dos telefones usados na campanha do presidente. No último encontro, eles não teriam conversado.
O assessor da Presidência também confirmou que sua mulher é dona de uma empresa de segurança que prestaria serviços para o comitê de Lula. "Eu me encontrei com ele (Gedimar), mas dizer que fiz esse tipo de negociata? Tem que provar isso", reagiu Freud. Em depoimento à PF, o advogado, que está preso desde sexta-feira (15), disse que o mandante da operação que resultaria na comprado dossiê pelo PT seria dono de uma empresa de segurança "no (eixo) Rio de Janeiro/SP".
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