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Congresso em Foco
29/8/2006 | Atualizado às 16:53
A candidata do Psol à presidência, senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), se comprometeu nesta terça-feira a manter as metas de inflação e o ajuste fiscal em seu governo caso vença as eleições de outubro. Ela disse, no entanto, que discorda da atual taxa de juros e pretende reduzi-la pela metade.
Em sabatina promovida pelo jornal O Globo no Rio de Janeiro, a parlamentar sustentou que o desenvolvimento econômico está abaixo da meta e por isso vai trabalhar para dobrar o crescimento Produto Interno Bruto (PIB). Sem citar nomes, ela disse que o país está estagnado por culpa dos "dos sabotadores do desenvolvimento econômico".
Heloísa reiterou sua proposta de rever os processos de privatização feitos durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso e sugeriu a realização de plebiscitos para avaliar a questão. "Não aceito, em nome de um equilíbrio econômico, financeiro e contratual, a extorsão do consumidor brasileiro", citando especificamente as tarifas de telefonia. "Hoje estamos pagando tarifas que subsidiam o usuário da telefonia espanhola", acusou.
Confiante no crescimento de sua campanha, a candidata disse que vai disputar o segundo turno com o presidente Lula. Ela afirmou que, caso sua previsão não se concretize e a briga se concentre entre o candidato do PT e o tucano Geraldo Alckmin, o debate eleitoral será "enfadonho com o cinismo do Lula e aquela coisa do Alckmin".
Questionada sobre o que seria "aquela coisa", vacilou: "É só porque ele é muito... digamos..., aquele cinismo retumbante do Lula e ele (Alckmin) lá do outro lado". A senadora não quis dizer quem apoiaria em um eventual segundo turno.
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