Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Senadores agora querem limitar criação de partidos

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Senadores agora querem limitar criação de partidos

Congresso em Foco

4/10/2013 | Atualizado 5/10/2013 às 14:27

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_132160" align="alignleft" width="290" caption="Antes contrários, Rollemberg e Aloysio acham que é momento de discutir o projeto"][fotografo]Waldemir Barreto/Agência Senado[/fotografo][/caption]Nos últimos dias, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a criação de dois partidos - Pros e Solidariedade - e rejeitou o pedido da Rede Solidariedade, da ex-senadora Marina Silva, todos os três no prazo limite para participar das eleições de 2014. Passado esse período, cresce no Senado a articulação para levar a plenário um projeto que provocou uma intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF) na Casa. Líderes defendem a apreciação da proposta que impõe barreiras para a formação de novas legendas. Aprovado na Câmara em abril, o Projeto de Lei 4470/12, elaborado pelo deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), acaba com a portabilidade dos votos. Ou seja, deputados que mudarem de partido não levam os sufrágios para as novas legendas, que contam para a divisão do Fundo Partidário e da propaganda política. Na oportunidade, parlamentares contrários à proposta viram o projeto como uma tentativa de barrar as siglas em processo de criação, como a Rede e o Solidariedade, do deputado Paulinho da Força (SP). Quando apresentado, tinha como ideia evitar o "efeito PSD", que virou uma das maiores bancadas da Câmara e abocanhou uma boa fatia do fundo. Os novos partidos seriam prejudicados caso o projeto fosse aprovado pelo Senado e depois sancionado pela presidenta Dilma Rousseff. Não teriam tempo de rádio e TV e ficariam com uma fatia menor do Fundo Partidário. Assim, teriam dificuldades para participar das eleições de 2014. Como o TSE já definiu a situação das novas legendas, os líderes que antes eram contrários à proposta agora defendem a sua votação. "Vou fazer uma questão de ordem ao presidente do Senado, Renan Calheiros [PMDB-AL], para votarmos assim que possível o projeto", afirmou o líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP). Junto com o PSB e o Psol, os tucanos atuaram contra a votação do projeto assim que o texto chegou ao Senado. Na visão do senador paulista, o momento é propício para discutir a proposição novamente, já que os partidos que receberam autorização para funcionar terão direito aos mesmos benefícios que o PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. Liminar O projeto só não foi votado no plenário do Senado por causa de um mandado de segurança protocolado pelo líder do PSB, Rodrigo Rollemberg (DF), no STF. O senador contestava a tramitação do projeto, classificada por ele de "casuística". Responsável pela relatoria na corte, o ministro Gilmar Mendes concedeu liminar para suspender a votação, o que serviu para diminuir a pressa dos senadores em votar o texto. A liminar só foi derrubada pelo plenário do STF em 20 de junho, quando o Congresso estava preocupado com outras questões. No auge das manifestações pelo país, Câmara e Senado tentavam encontrar respostas para a voz das ruas. "Agora é a hora de votar", resumiu Rollemberg. Para o seu partido, que deve lançar o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, como candidato à Presidência da República, a possibilidade de Marina se candidatar ao cargo era boa por aumentar a competição contra Dilma Rousseff. "Devemos discutir a questão da portabilidade. O Senado tem que efetivamente aprovar uma legislação que restrinja o troca-troca partidário", disse. Para Rollemberg, os partidos precisam de condições iguais para disputar. Com as estimativas de bancadas na Câmara de Pros e Solidariedade, eles terão direito a uma fatia considerável do Fundo Partidário e do tempo de rádio e TV. Entendimento "Particularmente, acho que o projeto tem de ser colocado na pauta o quanto antes sob pena de nós seguirmos sendo cobrados por essa situação que passou de todos os limites", avaliou o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC). Amigo de Marina Silva, o senador acreano, junto com Eduardo Suplicy (PT-SP), tinha uma posição diferente do restante da sua bancada quando o projeto chegou à Casa. Enquanto o líder, Wellington Dias (PI), defendia a aprovação, ele era contra. No entanto, na posição de vice-presidente da Casa, o petista lembra que, após o STF liberar a tramitação da proposta, em 20 de junho, os líderes não chegaram a um consenso sobre a votação e deixaram o projeto de lado. Assim como a Casa respondeu às pressões das protestos e aprovou uma série de propostas dentro de uma pauta prioritária, o senador acredita que é preciso a população se manifestar. "O interesse de uma parte grande é manter tudo como está", afirmou. "Mas precisaremos ter pressão e cobrança da sociedade para dar andamento ao projeto aqui na Casa", acrescentou. Outros textos sobre as eleições de 2014
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Senado Rodrigo Rollemberg TSE STF Reforma política Marina Silva Eleições 2014 Jorge Viana rede sustentabilidade Aloysio Nunes Ferreira Edinho Araújo PL 4470 PROS troca-troca partidário

Temas

Reportagem País Congresso

LEIA MAIS

AGENDA DA SEMANA

Pauta do Senado tem projeto de aumento do número de deputados

AGENDA DA SEMANA

Congresso marca sessão conjunta para discutir vetos presidenciais

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES