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Câmara: Mabel quer que Maia 'resgate independência'

Congresso em Foco

2/2/2011 0:06

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Fábio Góis

Ao final da sessão que elegeu Marco Maia (PT-RS) presidente da Câmara no próximo biênio, o deputado da base governista Sandro Mabel (PR-GO), que lançou candidatura à revelia do partido, se disse "feliz" com o processo de escolha que reuniu 509 dos 513 deputados em plenário. Com 106 votos (Maia recebeu 375), o parlamentar goiano aproveitou para alfinetar o Executivo. Os outros dois candidatos avulsos, Chico Alencar (Psol-RJ) e Jair Bolsonaro (PP-RJ), receberam 16 e 9 votos, respectivamente. Foram anotados 3 votos em branco.

"Espero que ele [Maia] possa fazer um bom mandato, e que possa fazer com que esse poder realmente vire poder e resgate a sua independência, porque nós perdemos essa independência. Estaremos aí, trabalhando, ajudando, cobrando para que isso possa acontecer", declarou o deputado, ainda em plenário. "A Casa não podia ter uma eleição com um candidato só. Nós debatemos ideias, e ele teve de absorver uma série de ideias que nós colocamos, que não estavam no programa inicial de governo dele."

Para Mabel, o governo apenas exerceu seu papel ao reforçar junto à base parlamentar a candidatura de Maia. Por isso, considera, não tem "nenhuma queixa" do processo eleitoral. "Acho que [os governistas] foram éticos. Não teve nenhum movimento do governo que eu possa dizer que foi aético, ou que pressionaram outros parlamentares", ponderou.

Mabel negou que sua candidatura pudesse ter provocado a reedição do caso Severino Cavalcanti - quando, em 2005, o candidato alternativo do PP pernambucano aproveitou um racha na base governista e conseguiu se eleger presidente da Câmara com 300 votos, derrotando o candidato do então presidente Lula, Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), apoiado por 195 parlamentares. Segundo Mabel, Maia tinha uma proposta inicial "pequeninha" que, em face da candidatura alternativa, "foi avançando".

Para incrementar sua plataforma de campanha, Mabel disse que, uma vez eleito, ampliaria a estrutura da Câmara dos Deputados, que já conta com quatro anexos, em mais um prédio. A proposta do "anexo 5" também chegou a ser considerada por Maia, sob o argumento de que já há orçamento disponível para o empreendimento. "O importante foi termos feito um debate bom. Foi uma campanha sem nenhum tipo de baixaria, séria, em que todo mundo apresentou as suas propostas. E, ao mesmo tempo, um para superar o outro foi alinhando as propostas. A proposta final dos dois candidatos é muito parecida", destacou.

Risco de expulsão

Ontem (segunda, 31), o presidente nacional do PR, ministro Alfredo Nascimento (Transportes), chegou a dizer que Mabel seria expulso do partido caso não desistisse da disputa. Com o apoio formal da legenda a Maia, Alfredo disse que Mabel descumpriu cláusula do estatuto do PR que define apoio irrestrito de seus membros a determinada candidatura. "A atitude dele em relação ao partido é grave - as decisões são tomadas pela maioria. Ele conhece as regras, e não é mais bem-visto no partido", repreendeu o ministro.

Leia: Mabel desafia PR e oficializa candidatura na Câmara

Ao comentar a ameaça de expulsão do PR, Mabel foi diplomático. "Isso nós vamos pensar amanhã e ver o que podemos fazer", despistou, acrescentando não temer a expulsão. "Nosso mandato é uma coisa que foi dada pelo povo. Regimentalmente eu posso disputar uma eleição, não existe condição lógica de alguém ser expulso ou ter o seu mandato cassado por essa razão. Eu não tenho essa preocupação, estou feliz com a disputa. Acho que acrescentei ao processo, ia ser um processo muito chocho, fraco, sem compromisso."

Mabel disse ainda não considerar que paga um preço muito alto por ter confrontado o partido ao lançar candidatura avulsa. Para ele, uma decisão de eventual expulsão nesse caso quer dizer que "o partido não respeita o seu membro". "Somamos no processo da democracia, e eu não me arrependo de somar. Se eu estivesse fazendo uma coisa errada... eu sou um homem de partido, trabalhei muito pelo partido. Agora, temos o direito de disputar", concluiu.

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