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Governador quer políticos fora da festa de Brasília

Congresso em Foco

10/3/2010 12:58

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Mário Coelho
 
O governador interino do Distrito Federal, Wilson Lima (PR), afirmou nesta quarta-feira (10) que pretende deixar as comemorações do aniversário de 50 anos de Brasília sem tom político. Para ele, o principal objetivo da festa é "resgatar a auto-estima desse povo neste momento difícil". Wilson se refere ao escândalo que assola a capital do país desde 27 de novembro, o mensalão do governador preso José Roberto Arruda (sem partido). Arruda é investigado no Inquérito 650DF, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por conta de um esquema de propinas envolvendo membros do Executivo e do Legislativo local.
 
A declaração foi dada hoje pela manhã durante reunião com secretários de Estado para tratar do aniversário da cidade. Inicialmente planejada para ser uma comemoração estrondosa, com atrações internacionais como Madonna, Paul McCartney e U2, a festa será mais modesta.

Ontem (9), o secretário de Cultura, Silvestre Gorgulho, anunciou que as atrações principais serão NX Zero, Luan Santana, Daniela Mercury, Paralamas do Sucesso e Bruno e Marrone. O custo será de aproximadamente R$ 10 milhões, metade do inicialmente previsto.
 
"Temos que partir de um pressuposto básico: Brasília está acima de qualquer crise, por maior que ela seja", disse Lima em discurso aos secretários. Ele afirmou que políticos, "inclusive o governador, secretários, administradores, presidentes de empresas, gestores de projeto" não terão espaço especial ficar durante as comemorações, como camarote e sala vip.

Segundo ele, a intenção é estar no meio do povo, "anonimamente". "Por isso mesmo, não quero e não vai haver nenhum tom político. Nenhuma solenidade oficial. Nenhum discurso. Nenhum tipo de tentativa de aproveitamento da festa para obter dividendos políticos, o que nesse momento seria um desrespeito ao povo. A hora não é de políticos nem de política."
 
Eleito presidente da Câmara Legislativa em janeiro, Wilson Lima assumiu o governo do DF interinamente em 24 de fevereiro, após a renúncia do então vice-governador Paulo Octávio (sem partido), que não resistiu à pressão de substituir Arruda na chefia do Executivo. Em menos de duas semanas, Brasília teve três governadores. O titular do cargo está preso desde 11 de fevereiro por determinação do STJ acusado de tentar subornar uma testemunha e de interferir nas investigações. Outras cinco pessoas também foram presas pelo mesmo caso.
 
O mensalão do Arruda veio à tona em 27 de novembro, quando a Polícia Federal desencadeou a Operação Caixa de Pandora. Passados 101 dias, o governador está preso e enfrenta processo de impeachment na Câmara Legislativa. A Casa deve analisar nas próximas semanas dois pedidos feitos pelo STJ para abrir ação penal contra ele. O vice Paulo Octávio não resistiu às denúncias e deixou o cargo e o partido, o DEM. Dois deputados distritais, Leonardo Prudente (sem partido) e Junior Brunelli (PSC) renunciaram para evitar a cassação.

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