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Congresso em Foco
29/10/2008 | Atualizado às 18:44
O presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse há pouco que seu partido “não abriu mão” da candidatura à presidência do Senado, mesmo que o deputado Michel Temer (PMDB-SP) vença a disputa para a presidência da Câmara. Com o apoio petista na Câmara já declarado a Temer – segundo o acordo fechado em 2007 para a alternância da presidência entre PT e PMDB na Casa –, independentemente do cenário no Senado, a declaração de Garibaldi reforça a possibilidade de que o PMDB venha a comandar também a Alta Casa.
“Isso vai ser discutido depois, na primeira oportunidade. O PMDB não abriu mão da candidatura”, declarou Garibalbi, para quem ainda é prematuro o debate interno no PMDB em torno da sua sucessão no Senado. “Ainda não temos uma definição partidária.”
Entretanto, reuniões e jantares já movimentam os bastidores do mundo político em Brasília antecipando o dia 2 de fevereiro, data da primeira sessão ordinária do próximo ano, em que Câmara e Senado empossam seus novos comandantes. Ontem (28), um jantar na residência do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) serviu para antecipar o nome do senador Tião Viana (PT-AC) na disputa pela presidência do Senado.
O jantar também serviu para reafirmar o apoio do PT à candidatura de Michel Temer. Presidente nacional do PMDB, Temer confirmou ao Congresso em Foco ter recebido telefonema do presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), em que foi oficializada a adesão. "Dessa forma, creio que não teremos problema de apoio do PT na Câmara”, disse o peemedebista (leia).
Regimentalmente, o novo presidente de ambas as Casas toma posse um dia antes da primeira reunião plenária. Contudo, como o dia 1º daquele mês cairá em um domingo, a solenidade de posse deve acontecer pela manhã do dia 2, uma vez que a sessão está marcada para as 14h.
Cortesia
As declarações de Garibaldi foram proferidas após a visita de “cortesia” do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e de seu apadrinhado político, o prefeito eleito da capital fluminense, Eduardo Paes (PMDB). Nenhum deles quis comentar o processo de sucessão nas duas Casa legislativas, muito menos o papel que o PMDB terá na disputa.
Segundo Garibaldi, o importante é que os peemedebistas “se sintam à vontade” no Senado para apoiar ou indicar quem quiserem, mesmo com a cada vez mais forte candidatura de Temer na Câmara. O senador potiguar disse acreditar que não haverá vínculos significativos nas duas sucessões.
“Acho que não deve haver interferência de maneira sistemática. O importante é que, nesse processo, todos os peemedebistas possam conduzir Temer à presidência”, concluiu.
Cabral e Paes saíram rapidamente do gabinete de Garibaldi em direção ao plenário, onde se encontravam alguns prefeitos recém-eleitos. Entre cumprimentos e respostas prontas, Cabral desconversou quando um repórter perguntou se o PMDB se valeria do capital político ampliado nas eleições para indicar candidato próprio à sucessão presidencial de 2010.
“Não tem nada disso”, abreviou o governador, para quem as “conseqüências” do êxito nas urnas é óbvio. “A conseqüência é que o PMDB está mais fortalecido, a dará mais apoio ao governo Lula.” (Fábio Góis)
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