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Congresso em Foco
28/10/2008 22:13
Em visita ao Senado realizada nesta terça-feira (28), o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), não quis comentar as declarações do presidente do partido, senador Sérgio Guerra (SP), que afirmou que a disputa pela sucessão do presidente Lula já está deflagrada.
“Não vou comentar o que o Sérgio disse. Eu estou concentrado na tarefa de governar a cidade de São Paulo, o que já é muita coisa. Acho que até 2010 muita água vai passar por baixo da ponte”, esquivou Serra após encontro no gabinete de Guerra.
Nessa segunda-feira (27), Guerra afirmou que a disputa pela presidência já tinha começado e que uma das estratégias é a busca pelo apoio do PMDB. Os peemedebistas saíram fortalecidos das eleições municipais, conquistando 17 prefeituras com mais de 200 mil eleitores em todo o Brasil.
“O PMDB era um partido grande e foi bem nessas eleições. É um partido que tem sabido absorver pessoas, de liderança forte. Teve um resultado apreciável”, avaliou Serra.
O governador disse ainda que não há uma disputada como o governador mineiro, Aécio Neves (PSDB), pela preferência do partido à sucessão de Lula.
“Não há nenhuma corrida deflagrada dentro do PSDB. Minas mantém o Aécio forte. Foi um projeto eleitoral complexo que deu certo na perspectiva do Aécio”, ponderou o governador referindo-se à união do governador mineiro com o prefeito Fernando Pimentel (PT) pela candidatura do prefeito eleito Márcio Lacerda (PSB).
Teoria exótica
Serra também apoiou a votação das duas medidas provisórias (MP 442/08 e MP 443/08) encaminhadas pelo Palácio do Planalto, nas duas últimas semanas, que têm o objetivo de reduzir o impacto da crise internacional sobre o país. O tucano, no entanto criticou a possibilidade de aumento de juros.
“Há duas coisas que devem ser evitadas. A primeira é deixar quebrar instituições financeiras de peso. Segundo é aumentar juros, seria um despropósito dentro desse contexto. Que fique pelo menos como está. Se você tem crise de liquidez, você vai aumentar juros? É uma teoria muito exótica e é muita ignorância em economia dizer que liquidez e juros são questões separadas. Uma coisa está amarrada na outra”, afirmou.
Nesta quarta-feira (29), o Comitê de Política Monetária (Copom) vai divulgar o resultado da reunião que definirá o valor da taxa Selic, que atualmente é de 13,75%, ao ano. Segundo alguns especialistas, a tendência é interromper o ciclo de aumento da taxa ocorrido nas últimas quatro reuniões. Por outro lado, há quem acredite que a Selic vai atingir o patamar de 14,25%, ao ano. O objetivo seria conter o aumento da inflação. (Erich Decat)
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