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Congresso em Foco
21/11/2007 11:33
O presidente em exercício do Senado, Tião Viana (PT-AC), criticou as especulações em torno do possível retorno do presidente licenciado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ao comando da Casa. Segundo Tião, o assunto compete exclusivamente a Renan.
“Olha, essa é uma prerrogativa absolutamente legítima e legal, cuja decisão compete única e exclusivamente ao senador Renan Calheiros. Ele é detentor efetivo da condição de presidente do Senado. Ele está afastado e eu estou ocupando essa função interinamente”, disse o petista, ao chegar ao Senado.
O senador manifestou descontentamento com as críticas feitas por aliados de Renan de que ele estaria recorrendo a manobras regimentais para permanecer mais tempo no comando da Casa.
“O que não pode é ficar um ambiente de especulação como se fosse um delírio paranóico de que tem perseguição para A ou para B só porque as decisões regimentais não agradam ora a A ora a B. O regimento tem que ser maior do que as emoções, do que os delírios paranóicos. Então, se alguém estiver aborrecido com o bom cumprimento do regimento, como se diz popularmente, dane-se”, completou.
Retorno de Renan
A licença de Renan da presidência do Senado terminará no próximo domingo. O peemedebista declarou ontem que aguarda pela definição do calendário de votação dos processos a que responde no Conselho de Ética para decidir se prorroga a licença de 45 dias.
O Plenário do Senado deveria votar amanhã o pedido de cassação do senador, aprovado semana passada pelo Conselho de Ética. Mas o julgamento foi adiado porque o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), não aceitou abreviar os prazos regimentais para apresentar, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), seu parecer sobre a decisão do Conselho.
Virgílio só deve apresentar seu parecer na próxima quarta-feira (28). Nesse processo, Renan é acusado de firmar com o empresário e ex-deputado João Lyra uma sociedade secreta para a compra de três veículos de comunicação em Alagoas.
Tião Viana também minimizou a decisão dos oposicionistas de obstruir as votações no Senado. Segundo o petista, a oposição está em seu papel e os governistas é que têm de ajudar o governo.
“A oposição, não se pode querer dela o que ela não pode dar. Ela tem que fazer o papel de oposição e criar as dificuldades que julgar convenientes. E o governo tem que facilitar a vida do governo. É essa a relação que tem que se tratar com muita naturalidade no Parlamento. Muita gente não compreende que o Parlamento tem que ter esse contencioso governo-oposição, isso é da natureza dele”, declarou. (Edson Sardinha)
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