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Congresso em Foco
21/9/2007 | Atualizado 22/9/2007 às 8:08
De acordo com as primeiras análises do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a Pesquisa por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2006, os benefícios assistenciais e previdenciários foram os principais responsáveis pela redução em 44% da miséria no país.
Além de a taxa de desemprego ter caído ao menor índice desta década, a pesquisa também mostrou que cerca de 17,2 milhões de brasileiros deixaram a miséria. Apesar disso, estima-se que pelo menos 21,7 milhões de pessoas ainda vivam em situação de extrema pobreza no país.
Não fossem a seguridade social e os programas sociais, esse número seria ainda maior – cerca de 38,9 milhões de brasileiros. A conclusão do Ipea reforça o argumento dos críticos da reforma da Previdência, que alegam que o país não pode abrir mão desse tipo de benefício por causa dos elevados índices de desigualdade social.
“A Pnad 2006 mostra que a seguridade social tem efeitos sensíveis sobre a extrema pobreza no Brasil. Cerca de 17,2 milhões de pessoas saem dessa condição por conta dos benefícios previdenciários e assistenciais, o que representa uma redução de 44,1% no número estimado de indigentes no país”, afirma o estudo. São consideradas miseráveis as pessoas que recebem menos de um quarto de salário mínimo por mês.
Desemprego em queda
Outro fator positivo apresentado pelo estudo é a queda do desemprego no país. No ano passado, 9,5% da população estavam sem emprego. Em 2006, a taxa caiu para 8,4%, considerada a menor da década. Segundo o Ipea, os dados da Pnad revelam que há um crescimento expressivo na geração de novas ocupações desde 2004, grande parte delas formais.
“Em conseqüência da composição da expansão da ocupação, o grau de informalidade caiu, dando continuidade, e até aprofundando, a tendência esboçada nos dois anos anteriores. Os dados da Pnad 2006 permitem dizer que o grau de informalidade passou de 56,4% do total de trabalhadores ocupados, em 2005, para 55,1% em 2006”, diz o estudo preliminar do Ipea.
Mais estudo traz mais emprego
A pesquisa também mostra que quem tem mais tempo de estudo tem mais facilidade para conseguir um emprego. De acordo com a Pnad, o número de empregos obtidos por quem tem o ensino básico quase triplicou de 1992 a 2006. Há 15 anos, havia 11,9 milhões de pessoas com o ensino fundamental completo e com uma ocupação. Atualmente, esse número subiu para 33,5 milhões.
O contrário acontece com quem estudou menos. Em 1992 as pessoas que trabalhavam e tinham até três anos de estudo representavam 25,6% da população. Número que, em 2006, estava em torno de 19,7%.
Veja a íntegra da nota técnica divulgada pelo Ipea. (Ana Paula Siqueira)
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