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Navalha: governador de AL é citado em inquérito da PF

Congresso em Foco

21/5/2007 | Atualizado às 14:36

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Investigações da Operação Navalha, da Polícia Federal, apontam para o envolvimento de mais um governador com a máfia das obras públicas, desbaratada na semana passada. De acordo com o inquérito criminal da operação, o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), teria autorizado a execução de uma obra para a construtora Gautama logo após um encontro com o dono da empresa, Zuleido Veras, acusado de ser o chefe da quadrilha.

Na semana passada, a PF chegou a pedir a prisão preventiva do governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), suspeito de ter recebido propina da organização criminosa. O pedido foi negado pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon.

Segundo a Folha de S. Paulo, a PF registrou ao menos três encontros entre Teo Vilela e Zuleido. Em uma das conversas, ao tratar de uma obra de "alças" rodoviárias, o governador se queixa que Zuleido só trabalha com "dinheiro grande", relata a reportagem. O inquérito não identificou qual teria sido o valor negociado. O empreiteiro, por sua vez, diz que "não gosta de trabalhar com governador fraco".

De acordo com os repórteres Silvana de Freitas, Ranier Bragon e Andreza Matais, dois delegados da PF dizem: "Já há algum tempo os integrantes da organização vêm falando sobre uma obra de ‘alças’ rodoviárias, sendo que neste último período foram interceptados diálogos que sugerem que tal obra deverá ser entregue à Gautama".

Numa das interceptações telefônicas, dois funcionários do governo de Alagoas, presos semana passada pela Polícia Federal, dizem que a ordem para a execução da obra teria partido do governador, após encontro, no dia 26 de abril, às 12h30, com Zuleido no gabinete do senador João Tenório (PSDB-AL), que assumiu a vaga deixada por Teotônio Vilela após sua eleição em outubro.

Os negócios com a Gautama teriam ajudado o governo de Alagoas a quitar débito com o INSS, porque, inadimplente, o Estado não recebia repasses da União. Segundo a Folha, a PF também relata a "contratação" de uma pessoa para acompanhar o secretário de Infra-Estrutura de Alagoas, Adeilson Bezerra, em "farras", como exemplo do "grau de especialização" da quadrilha.

Procurada pela reportagem, a assessoria do governador disse que não seria possivel contatá-lo, pois ele estava incomunicável, em uma casa de praia.

Nesta madrugada, o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares deixou a carceragem da PF em Brasília. Ele é acusado de ter recebido propina da Gautama. A PF também apura se o ex-governador de Sergipe João Alves (DEM) tinha conhecimento das ações de João Alves Neto, seu filho, preso pela Operação Navalha. Dois sobrinhos de Jackson Lago também foram presos. O governador do Maranhão diz que jamais autorizou qualquer pessoa de sua família a utilizar o seu nome para tratar de negócios. (Edson Sardinha)

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