Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Tarso: grande parte da mídia queria "eleger Alckmin"

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Tarso: grande parte da mídia queria "eleger Alckmin"

Congresso em Foco

3/11/2006 15:01

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, em entrevista ao jornalista Bob Fernandes, falou sobre as reuniões que o presidente Lula terá a partir da próxima semana para a composição de um governo de coalizão. O ministro também criticou setores da mídia que queriam "eleger Alckmin". "Grande parte da mídia queria eleger o Alckmin, se sente frustrada com o resultado, e ataca previamente para não ter de discutir suas próprias atitudes", afirmou o ministro.
 
Leia a entrevista de Tarso Genro à Terra Magazine

Terra Magazine - Ministro, temos informações de que o presidente iniciará pessoalmente a conversa com partidos para montagem de um governo de coalizão já na próxima semana. Qual é o desenho disso tudo?

Tarso Genro - Há um duplo movimento. A formação da coalizão, onde entram os partidos, e também a conversa com os governadores. O presidente, a partir disso, e também de conversas com figuras da sociedade civil, montará o seu Ministério.

É uma reforma ou um novo Ministério?
É um novo Ministério. Quem for mantido, será mantido em nome de um governo de coalizão. O segundo movimento, a que me referi, é o de concertação política, em que o presidente, e quem ele indicar, discutirá com a oposição a natureza e a dimensão da Reforma Política.

Essa conversa com a oposição também terá início na próxima semana?
Essa é uma conversa que deverá transcorrer até o final do ano, e que se dará também através das lideranças do Parlamento.

E a questão monetaristas versus desenvolvimentistas que o senhor concentrou ao se referir à "Era Palocci"?
Isso o presidente já arbitrou. Esse debate se deu até onde ele permitiu que se desse. Agora, estamos todos enquadrados, e a decisão do presidente é pela combinação da estabilidade com taxa de crescimento a 5% ou acima disso.

Nos últimos dias, há uma série de rusgas entre governo e setores da mídia. No seu entender, o que está se dando nesse território?
Essa é uma questão que tem de ser discutida de maneira tranqüila e sem radicalizações, sem que caiamos na armadilha da agressão verbal, do baixo calão, das provocações...

...Mas qual é o substrato disso?
No meu entender, à parte causas estruturais, a frustração da expectativa de colunistas, e não são poucos, que não conseguiram eleger o Alckmin e estão transitando para suas colunas reiterações do seu antipetismo.

O senhor poderia ser mais claro?
Te dou dois exemplos: um deles diz que o ministro Tarso Genro é adepto de teorias conspiratórias e o outro escreve que o governo defende o controle da imprensa por um Conselho de Estado. Na verdade, isso é apenas a justificação de um ódio que lhes restou. Grande parte da mídia queria eleger o Alckmin, se sente frustrada com o resultado, e ataca previamente para não ter de discutir suas próprias atitudes.

Mas nesse embate não há riscos e armadilhas?
Isso deve ser visto apenas como o que é, uma disputa política. Não é caso para agressões, nem verbais, nem pessoais. Grande parte da mídia acolheu as teses do Alckmin, mas isso não pode se transformar num torneio de infâmias, de calúnias e de ódio antipetista.

O senhor de fato percebe isso?
Para mim, o mais grave em todo esse processo não foram as denúncias contra o PT, até porque muitas das denúncias eram justas e os assuntos eram de extrema gravidade, mas sim o espírito de incriminação abstrata de toda uma comunidade, "os petistas". Isso sim, no meu entender, foi gravíssimo.

Que capítulo estamos vivendo agora?
O da vacina. Eles tentam exacerbar com puro ódio para não terem suas ações criticadas. Mas não devemos reagir da mesma forma e muito menos ainda permitir qualquer espécie de agressão, pois isso seria fazer com eles o mesmo que eles fizeram conosco.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Duda Mendonça deve receber alta na próxima semana

Deputada eleita pode ter registro cassado no AM

AL: 13 milhões de pessoas saem da pobreza

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

REAÇÃO AO TARIFAÇO

Leia a íntegra do artigo de Lula no New York Times em resposta a Trump

2

VÍDEO

Valdemar Costa Neto admite "planejamento de golpe", mas nega crime

3

TRAMA GOLPISTA

Quem são os próximos a serem julgados por tentativa de golpe no STF?

4

TRANSPARÊNCIA

Dino pede que PF investigue desvios em emendas de nove municípios

5

VIOLÊNCIA DE GÊNERO

Filha de Edson Fachin é alvo de hostilidade na UFPR, onde é diretora

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES