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Congresso em Foco
25/10/2006 9:18
Reportagem publicada no jornal Correio Braziliense de hoje (25) revela que a Polícia Federal analisa, no momento, 380 mil ligações telefônicas efetuadas e recebidas pela Presidência da República. Segundo o jornalista Marcelo Rocha, as chamadas foram originadas no período de 15 de agosto a 15 de setembro, quando foi realizada a apreensão dos R$ 1,75 milhão que seriam pagos a Luiz Antônio Vedoin em troca das informações contra políticos tucanos.
Outros órgãos e instituições públicas, como o Banco do Brasil, também estão sendo monitorados. No total, 2,8 milhão de telefonemas são investigados. De acordo com a reportagem ainda não foram não foram encontrados indícios que apontem o envolvimento de servidores desses órgãos no escândalo.
"Foi durante esse levantamento, por exemplo, que a PF identificou contatos do ex-analista de risco e mídia da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Jorge Lorenzetti, com Gilberto Carvalho, secretário particular do petista. Carvalho confirmou a conversa com Lorenzetti durante a qual teria buscado informações sobre a prisão de Valdebran Padilha e Gedimar Passos com o dinheiro, mas negou que tivesse conhecimento da negociação articulada por eles", diz o jornal.
O jornalista Marcelo Rocha conta que um dos policiais encarregados das investigações do caso fez ontem um balanço do que está sendo analisado pela polícia. Até agora, mais de 43,7 mil contas bancárias foram alvo do pente-fino, além de 1,5 milhão de transações financeiras, que incluem saques, depósitos e transferências de valores entre pessoas físicas e jurídicas.
"A Polícia Federal também apura 311 mil contratos de compra e venda de dólares. Parte deles teriam sido negociados pela Vicatur Câmbio e Turismo Ltda., de Nova Iguaçu (RJ). Um grupo de "laranjas" teria sido usado nas transações para camuflar o verdadeiro financiador da moeda americana que chegou às mãos do grupo petista que negociava o dossiê. A PF suspeita da existência de um "operador" que entrou no circuito para captar os recursos de várias fontes e entregá-los aos investigados", afirma a reportagem.
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