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Congresso em Foco
16/9/2006 | Atualizado às 21:25
O presidente do PSDB, Tasso Jereissati solicitou ao ministro da justiça Márcio Thomaz Bastos que as investigações da Polícia Federal quanto ao esquema de compra de dossiês sejam fiscalizadas por uma instituição neutra.
Em resposta, o ministro afirmou que as atividades da PF já são fiscalizadas e que esse é um procedimento de praxe em qualquer investigação. "Acredito que a Polícia Federal já conquistou a confiança da população", disse Thomaz Bastos.
Como a Polícia Federal é uma instituição ligada ao governo e há denúncias contra adversários políticos de Lula, os tucanos temem que as investigações sejam tendenciosas.
Programa eleitoral
Ao final do programa eleitoral do candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) foi apresentada a reportagem publicada hoje no jornal Folha de São Paulo falando do dinheiro encontrado com o empresário paulista Valdemar Padilha e com o agente aposentado da PF Gedimar Passos.
O dinheiro seria usado para a compra de material que mostra a presença de Alckmin e do ex-ministro da saúde José Serra, que concorre ao governo de São Paulo, em eventos para a entrega de ambulâncias que teriam sido adquiridas no esquema dos sanguessugas.
Ao mostrar o jornal na TV, o apresentador fala: "A polícia encontrou R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo nas mãos de empreiteiros do PT às vésperas das eleições. De onde veio este dinheiro? Quem tem interesse nisso? Quem ganharia? O Brasil é que não". E conclui: "Diga não à baixaria, vote para um Brasil decente".
Apesar de ter apresentado um programa diferente do da manhã, Lula não tocou no assunto. Em compromissos de campanha no Nordeste, na tarde de hoje (16), o presidente lamentou o aparecimento dos dossiês. "Um dossiê como esse contra o Serra é tão abominável quanto qualquer outro dossiê. Isso não reverte os números nas eleições, apenas colabora para que a população fique com nojo da política", defendeu o presidente.
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