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PF: provas poderiam ser usadas em campanha

Congresso em Foco

15/9/2006 | Atualizado às 20:52

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A Polícia Federal sustentou nesta sexta-feira (15) que as provas apreendidas com Paulo Roberto Trevisan, primo do empresário Luiz Antonio Vedoin, foram negociadas para, possivelmente, serem utilizadas na campanha eleitoral.

"Nós recebemos a informação de que Luiz Antônio estaria negociando provas com a máfia dos sanguessugas. Não sabemos se seriam partidos ou não", disse o delegado substituto da superintendência da PF em Mato Grosso, Geraldo Pereira, em coletiva hoje (15).

Na noite de quinta-feira (14), por volta das 23h30, a PF abordou Paulo Roberto no aeroporto de Cuiabá (MT) quando ele embarcava rumo à capital paulista com uma fita de vídeo, um DVD, uma agenda e várias fotos. O material seria comprado por Valdebran Carlos Padilha, ex-tesoureiro do PT no Mato Grosso e ligado ao diretório do partido em São Paulo, por R$ 1,9 milhão.

As provas apreendidas mostram o presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, o candidato do partido ao governo de São Paulo, José Serra (PSDB), o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), o ex-governador Dante de Oliveira, os deputados federais Lino Rossi (PP-MT), Pedro Henry (PP-MT), e Thelma de Oliveira (PSDB-MT) ao lado de ambulâncias vendidas pelo esquema dos sanguessugas. As imagens teriam sido gravadas em 2001 na sede da Planam, no Mato Grosso.

Prisão

A Polícia Federal prendeu Luiz Antonio Vedoin novamente nesta tarde, por volta das 16h. Ele estava escondido num motel em Cuiabá (MT) e ficará detido por 30 dias prorrogáveis por mais 30. Também foram presos, num hotel em São Paulo, Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos, ex-agente da PF e que estaria trabalhando como advogado do partido.

Com os dois, a PF encontrou os R$ 1,9 milhão. No montante, havia R$ 1,16 milhões e US$ 519  mil. "Já sabemos que eles não souberam comprovar a origem lícita desse dinheiro", disse Geraldo Pereira.

A prisão de Luiz Antonio foi autorizada depois que a Justiça, a pedido da PF, revogou o alvará de soltura que havia sido concedido em junho, quando o empresário foi solto após contar detalhes do esquema.

No mandado de prisão, o juiz César Bearsi sustentou que a medida foi uma forma de "impedir o réu de continuar chantageando pessoas envolvidas vendendo provas". No depoimento prestado na PF, Paulo Roberto disse que foi a primeira vez que Luiz Antonio tentara vender provas. Contou ainda que é funcionário há três anos da Planam. Ele foi liberado após o depoimento.

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