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Polícia Federal indicia ex-ministro da Saúde

Congresso em Foco

26/8/2006 | Atualizado às 5:44

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Indiciado em inquérito da Polícia Federal junto com outras 40 pessoas por crime de formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude em licitação, o ex-ministro da Saúde e candidato do PT ao governo de Pernambuco, Humberto Costa, abriu mão nessa sexta-feira (25) do seu sigilo bancário, fiscal e telefônico. Ele disse que dessa forma vai espantar as suspeitas de envolvimento com a máfia dos vampiros.

Em coletiva convocada na tarde de ontem para rebater acusações publicadas na edição da revista Veja, que começa a circular, o ex-ministro disse que partiu dele a denúncia contra os fraudadores e por isso não entendeu como passou à condição de suspeito.

"A maior prova de que não tenho nada a temer é que eu estou antecipando um fato negativo". O indiciamento ocorreu em 28 de julho.  "Serei inocentado, mas a gente sabe que o prejuízo político pode ser significativo", afirmou o ex-ministro. "Passada a eleição, dizer que sou inocente não me interessa. Eu quero agora".

Todos os envolvidos são acusados de corrupção passiva, formação de quadrilha e fraude em licitações. O inquérito, aberto em 2 de agosto, foi encaminhado para a Procuradoria Geral da República no último dia 15. O caso tramita em segredo de Justiça. Agora, caberá ao procurador Gustavo Pessanha, do Ministério Público Federal, analisar o relatório policial e decidir se irá denunciar os investigados pela prática de crimes.

A Máfia do Sangue, como ficou conhecida, começou a ser investigada em 2003 pela Polícia Federal. A quadrilha superfaturava e direcionava licitações de hemoderivados distribuídos à rede pública pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a polícia, as irregularidades vêm desde o início dos anos 90. Segundo o Ministério Público, servidores da Saúde cooptados pela quadrilha eram designados para assumir postos estratégicos e facilitavam fraudes nas concorrências em troca de propina. As negociatas eram intermediadas por lobistas ligados a políticos. Na Operação Vampiro da PF, deflagrada para desarticular o grupo, 17 pessoas foram presas e 25 servidores do ministério foram afastados.


Delúbio também está no inquérito da Máfia do Sangue

A Polícia Federal também confirmou que o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, está entre os 41 indiciados no inquérito que apura a Máfia do Sangue. O nome de Delúbio apareceu no caso quando o lobista Francisco Honorato, também preso na operação, disse em depoimento à PF que o lobista Laerte Corrêa tinha autorização do então tesoureiro para arrecadar recursos para o PT no segmento das indústrias farmacêuticas.

Na época, Delúbio declarou: "Não é segredo que o PT recebeu doações de campanha de laboratórios. Foi cerca de R$ 1,5 milhão ou R$ 1,6 milhão. Mas está tudo declarado na prestação de contas".

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