Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
25/8/2006 | Atualizado 26/8/2006 às 5:50
Indiciado em inquérito da Polícia Federal junto com outras 40 pessoas por crime de formação de quadrilha, corrupção passiva e fraude em licitação, o ex-ministro da Saúde Humberto Costa abriu mão nesta sexta-feira de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. Ele disse que dessa forma vai espantar as suspeitas de envolvimento com a máfia dos vampiros.
Em coletiva convocada nesta tarde para rebater acusações publicadas na edição da revista Veja que começa a circular amanhã, o ex-ministro disse que partiu dele a denúncia contra os fraudadores e por isso não entendeu como passou à condição de suspeito. A Máfia do Sangue, como ficou conhecida, começou a ser investigada em 2003 pela Polícia Federal. A quadrilha superfaturava e direcionava licitações de hemoderivados distribuídos à rede pública pelo Ministério da Saúde.
De acordo com a polícia, as irregularidades vêm desde o início dos anos 90. Segundo o Ministério Público, servidores da Saúde cooptados pela quadrilha eram designados para assumir postos estratégicos e facilitavam fraudes nas concorrências em troca de propina. As negociatas eram intermediadas por lobistas ligados a políticos. Na Operação Vampiro da PF, deflagrada para desarticular o grupo, 17 pessoas foram presas e 25 servidores do ministério foram afastados.
Temas
IMUNIDADE PARLAMENTAR
Entenda o que muda com a PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara
Comissão de Direitos Humanos
PEC da Blindagem será recebida com "horror" pelo povo, afirma Damares