O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) afirmou que não pretende renunciar ao mandato e aproveitará o tempo longe da liderança do partido no Senado para investir na reeleição e ampliar as relações com aliados distanciados. "A partir de agora, vamos ocupar as ruas com uma campanha redobrada", declarou. Dentre os acordos em curso, está o ex-governador da Paraíba Wilson Braga, além de lideranças municipais. "Vamos surpreender com tantos apoios nas diversas regiões", constatou.
Suassuna disse ainda que não está preocupado com a denúncia feita contra ele no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas. "Há tempo que estamos com provas e farta documentação para deixar tudo esclarecido", enfatizou.
Campanha difícil de decolar
Apesar das declarações de Suassuna, na segunda-feira (14), o prefeito Ricardo Coutinho afirmou que enfrentava problemas para pedir voto para o candidato. De qualquer forma, os prefeitos de Bayeux, Jota Júnior, e de Patos, Naborzinho, confirmaram o apoio.
Sobre a declaração, Ricardo Coutinho expressou claramente que não se trata de problema pessoal, pois considera o senador um dos parlamentares mais trabalhadores. No entanto, confessou que a CPI tem gerado efeitos desconfortantes na equipe para pedir voto. "Há uma conspiração querendo colocá-lo como bola da vez pela mídia", disse o prefeito.
Porém, Suassuna sustentou que vai gerar as condições necessárias para superar todas as dificuldades. Mesmo porque ele será candidato de qualquer maneira, independente da pressão em contrário.