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PT teme que exposição de Lula gere "efeito Zidane"

Congresso em Foco

17/7/2006 | Atualizado às 0:52

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Reportagem do jornal O Globo desta segunda-feira afirma que o comando da campanha petista, preocupado com a possibilidade de o candidato Lula cometer erros que possam levar a disputa para o segundo turno, produziu uma lista de recomendações a serem seguidas pelo presidente, pelos coordenadores de campanha e, em alguns casos, integrantes do governo. Nas cartilhas, chamadas de "os dez mandamentos da reeleição" no Palácio do Planalto, o PT recomenda que Lula se recolha para esfriar a campanha e evitar maiores riscos.

Segundo a matéria de Gerson Camarotti, que é a manchete do jornal, no Planalto, na semana passada comentava-se sobre o risco do "efeito Zidane" na campanha do favorito Lula. Nas conversas sobre as estratégias da campanha da reeleição, vários petistas citaram o exemplo do jogador francês Zidane, eleito o melhor da Copa de 2006 na Alemanha, que estava praticamente consagrado mas cometeu, a dez minutos de encerrar a carreira, o erro de dar uma cabeçada em um adversário.

"O presidente Lula tem que ter uma postura de estadista, mesmo em campanha. Em momento algum ele pode correr o risco do efeito Zidane. É preciso tranqüilidade para evitar as provocações dos adversários. O partido é que terá que responder a eventuais ataques", alertou o petista Marcelo Déda, candidato ao governo de Sergipe, que participou de reuniões semana passada, em Brasília.

"A melhor forma de responder a qualquer baixaria é pôr o nível para cima. Não podemos perder o controle. Zidane foi magnífico em toda a Copa, mas perdeu o controle nos minutos finais.Temos que administrar a vantagem e não perder o controle nunca", completou Déda.

Para evitar erros, o decálogo do PT é o seguinte:

1) Não expor o candidato a situações de risco;
2) Evitar viagens para estados com divergências entre aliados;
3) Evitar entrevistas e coletivas;
4) Só falar com a imprensa quando tiver um tema específico e definido pela campanha;
5) Não comentar assunto negativo para o governo, deixando essa função, de preferência, para os ministros;
6) Falar sempre de temas positivos;
7) Não participar de debates;
8) Explorar mais a postura de presidente do que de candidato;
9) Evitar a presença física no comitê de campanha;
10) Esfriar a campanha, participando de poucos atos públicos, pois uma disputa acirrada e dinâmica só interessa aos adversários.

Essa advertência ganhou força na última quinta-feira, com a divulgação da pesquisa do Instituto Vox Populi, cujos números apontaram pela primeira vez para a possibilidade de segundo turno na disputa eleitoral. A pesquisa mostrou que a vantagem de Lula sobre o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, que já foi de mais de 20 pontos percentuais, caiu para dez pontos. O petista aparece com 42% das intenções de voto contra 32% do tucano. Na mesma pesquisa, a senadora Heloísa Helena (PSOL) aparece com 7% e o senador Cristovam Buarque (PDT), com 1%.
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