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Conservador ganha no México, esquerdista contesta

Congresso em Foco

6/7/2006 14:16

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O candidato governista Felipe Calderón é o novo presidente do México, de acordo com a apuração oficial dos votos da disputa do último domingo, praticamente encerrada esta manhã. O resultado não foi aceito pelo oposicionista Andrés Manuel López Obrador, que já anunciou que acionará a Justiça para que a contagem seja revista.

Com 99,56% das urnas apuradas, Calderón, do Partido de Ação Nacional (PAN), venceria mesmo que todos os votos restantes fossem para López Obrador, do Partido Revolucionário Democrático (PRD). O candidato apoiado pelo presidente Vicente Fox aparece com 36,82% dos votos, enquanto o esquerdista, ex-prefeito da capital mexicana, contabiliza 35,37%.

Depois de aparecer por alguns momentos à frente de seu rival, Obrador anunciou que contestará as eleições de domingo e exigirá ao Tribunal Eleitoral da Federação que refaça a contagem "voto a voto". O ex-prefeito da cidade do México afirmou que três milhões de votos desapareceram na contagem preliminar. Segundo ele, as autoridades estimaram uma participação na eleição de 41 milhões a 42 milhões de eleitores, enquanto a contagem preliminar do Instituto Federal Eleitoral (IFE) mostrava 38 milhões de votos contabilizados.

"Decidimos contestar o processo eleitoral e recorrer ao Tribunal para uma apuração dos votos, porque não podemos aceitar os resultados fornecidos pelo Instituto Federal Eleitoral (IFE)", disse. "Nós triunfamos nas eleições de domingo, por isso iremos à Justiça", acrescentou López Obrador, ratificando a denúncia do Partido da Revolução Democrática de que houve muitas irregularidades durante a votação. O candidato anunciou também que, no sábado, liderará uma manifestação com seus correligionários na Cidade do México para exigir a revisão da apuração.

Descontraído, Calderón comandou uma festa na sede do PAN e pediu aos adversários que esqueçam a disputada eleição que colocou o país numa crise política. "Se deixarmos a eleição para trás, deixaremos nossas diferenças para trás. Agora é o momento de união entre os mexicanos", disse o candidato preferido do governo dos Estados Unidos.

A eventual vitória de Calderón animaram o mercado de ações do México, que subiu 3,5 por cento. O peso teve valorização de 1,3 por cento. Ontem, os dois indicadores despencaram, pois parecia provável que Obrador pudesse reverter o resultado e ganhar a eleição.

O esquerdista foi o favorito durante a maior parte da campanha eleitoral, mas Calderón aproximou-se da vitória no final, ao adotar uma estratégia que comparava o adversário ao radical Hugo Chávez, presidente da Venezuela.
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