Assessores de parlamentares são presos pela PF
Congresso em Foco
4/5/2006 | Atualizado às 13:44
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A Polícia Federal informou que o número de presos na chamada Operação Sanguessuga pode subir para mais de 50 pessoas. Entre os detidos na manhã de hoje, estão assessores do senador Ney Suassuna (PMDB-PB) e dos deputados federais Laura Carneiro (PFL-RJ) e João Mendes de Jesus (PSB-RJ). Todos são acusados pelos crimes de formação de quadrilha, fraude em licitações, corrupção passiva e ativa.
Os agentes federais têm 54 mandados para cumprir, sendo que, na manhã de hoje, 20 pessoas já foram presas. Entre elas, o ex-deputado Ronivon Santiago (PP-AC).
De acordo com a PF, o esquema de corrupção funcionava da seguinte forma: deputados em atividade apresentavam emendas parlamentares para a compra de ambulâncias. No Ministério da Saúde, funcionários facilitavam a liberação de recursos para os municípios. Nas prefeituras, a licitação era dispensada e a compra dos veículos era fraudada, com desvio de recursos e o beneficiamento de uma empresa, da qual o proprietário foi preso hoje em Brasília.
Ronivon Santiago foi cassado no final do ano passado pela Justiça Eleitoral pela compra de votos. Ele também esteve no centro do escândalo da compra de votos para a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, há nove anos.
Os agentes federais têm 54 mandados para cumprir, sendo que, na manhã de hoje, 20 pessoas já foram presas. Entre elas, o ex-deputado Ronivon Santiago (PP-AC).
De acordo com a PF, o esquema de corrupção funcionava da seguinte forma: deputados em atividade apresentavam emendas parlamentares para a compra de ambulâncias. No Ministério da Saúde, funcionários facilitavam a liberação de recursos para os municípios. Nas prefeituras, a licitação era dispensada e a compra dos veículos era fraudada, com desvio de recursos e o beneficiamento de uma empresa, da qual o proprietário foi preso hoje em Brasília.
Ronivon Santiago foi cassado no final do ano passado pela Justiça Eleitoral pela compra de votos. Ele também esteve no centro do escândalo da compra de votos para a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, há nove anos.
