Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Não há provas contra Henry, diz relator

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Não há provas contra Henry, diz relator

Congresso em Foco

15/3/2006 | Atualizado às 17:07

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
O ex-líder do PP na Câmara Pedro Henry (MT) não pode ser considerado responsável pelos R$ 700 mil repassados do caixa dois do PT para a direção do PP em 2004, segundo o relator de seu processo no Conselho de Ética, Carlos Sampaio (PSDB-SP). Para o peessedebista, não ficou claro se o progressista, apesar de líder, era responsável pelos recursos que entravam no partido.

O relatório de Sampaio, que sugere a absolvição de Henry, foi apresentado há pouco em plenário da Câmara por outro progressista, Benedito de Lira (AL). Em alguns minutos, os deputados decidem se Henry continuará com seu mandato de parlamentar. São necessário pelo menos 257 votos para que o parecer seja aprovado.

O ex-líder foi apontado como beneficiário do valerioduto pelas CPIs dos Correios e do Mensalão depois que o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) acusou-o de interferir no repasse de recursos de caixa dois do PT para o PP. Os progressistas admitiram ter recebido o dinheiro que, segundo eles, foi usado para pagar honorários advocatícios.

Em seu texto, Sampaio afirma que Henry não sabia da negociata entre PP e PT, conforme relatado por colegas de seu partido. Por isso, sustentou que não há prova cabal para pedir a cassação do progressista.

O relator original do processo contra Henry no Conselho era Orlando Fantazzini (Psol-SP), pediu a cassação do deputado. O texto, porém, foi derrubado e Sampaio fez um parecer pedindo a absolvição. O tucano argumentou que não há como atestar que o progressista intermediou o recebimento dos recursos porque, segundo o ex-tesoureiro do PP João Cláudi Genu, o deputado José Janene (PR) era o responsável pelas finanças.

Sampaio reforçou que, "no afã de pedir a condenação de Henry", Fantazzini pinçou elementos pouco consistentes. Como exemplo, citou o depoimento de Mário Negromonte (PP-BA). O progressista afirmara que Janene, Henry e o presidente do partido, Pedro Correa, ditavam as regras no partido. Mas, questionado se Henry interferia em questões financeiras, Negromonte respondeu que não. Fantazzini, porém, preferiu usar no relatório a parte em que o progressista afirma que os três deputados davam a última palavra no partido.

"A atitude genérica foi a postura do Fantazinni durante o processo", afirmou Sampaio em seu relatório. "Não posso conceber que a interrogação se torne a prova maior contra Henry", acrescentou no texto.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Precedente é grave, diz Delcídio sobre silêncio de Duda

Começa sessão que vai julgar Henry

Governistas do PMDB tentam adiar prévias do partido

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Pedro Paulo: PEC da reforma administrativa deve ir direto ao plenário

2

SEGURANÇA PÚBLICA

Entenda as mudanças de Derrite no projeto antifacção do governo Lula

3

Bahia

Vereador e assessor são mortos a tiros em Santo Amaro (BA)

4

Crise no PL

Prefeito do PL critica candidatura de Carlos Bolsonaro: Não somos gado

5

Lançamentos e disputas

Após polêmicas, Nikolas vai a sessão de autógrafos com Ana Campagnolo

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES