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Datafolha: Bolsa-Família explica subida de Lula

Congresso em Foco

26/2/2006 | Atualizado às 11:06

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O Bolsa-Família é o principal fator da recuperação do presidente Lula nas pesquisas de intenção de voto, revela a Folha de S. Paulo. As famílias dos eleitores beneficiadas por esse programa social respondem pela maior parte dos votos que reconduziram Lula à liderança na série de pesquisas Datafolha.

Excluídos os eleitores não beneficiados ou que não conhecem nenhum favorecido pelo Bolsa-Família, Lula seria batido hoje no primeiro e no segundo turno pelo prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB).

Da pesquisa de outubro de 2005 à realizada nos dias 20 e 21 de fevereiro deste ano, Lula subiu de 30% para 39% das intenções de voto, no cenário mais disputado, em que concorrem Serra e Anthony Garotinho (PMDB).

Entre o eleitor beneficiado por programas sociais (ou que tem parentes beneficiados), a votação de Lula subiu de 37% para 48%. Na média da população, o presidente bate Serra por oito pontos percentuais; entre os eleitores envolvidos com o Bolsa-Família, vence por 21 pontos.

O Bolsa-Família é o guarda-chuva de programas sociais de transferência de renda e de subsídios para a compra de gás e de alimentos. Em janeiro, atendia a 8,8 milhões de famílias, mais de 30 milhões de pessoas. O valor do benefício médio está em R$ 62. Os beneficiados pelo programa são pessoas pobres, aquelas com renda familiar per capita mensal inferior a R$ 100, na definição do governo.

Os programas sociais, atesta o Datafolha, são a principal causa de satisfação do eleitor que aprova o governo Lula. Entre os entrevistados que têm como ótima a gestão federal, 43% apontam tais programas como motivo de aprovação. Quase metade desses eleitores elogia Lula pela criação de programas que, embora amplificados no governo petista, foram iniciados nos governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

De acordo com a Folha, a segunda causa de aprovação mais comum foi de ordem econômica, 24%, sendo que a maior parte das referências positivas na economia (75% delas) dizia respeito ao controle da inflação e dos preços dos alimentos.

Quanto menor a renda familiar do eleitor, mais importância se dá a programas sociais, motivo de aprovação do governo Lula para 45% do eleitorado de famílias com renda até R$ 1.500 e para 33% daqueles de famílias com renda maior que R$ 3 mil. A ordem das razões se inverte no caso da economia, causa de satisfação para 41% dos eleitores de maior renda e de 21% dos mais pobres.

No universo de entrevistados pelo Datafolha, 86% dos eleitores declaram renda familiar inferior a R$ 1.500; 5% declaram renda familiar mensal maior que R$ 3 mil.

Outro dado da pesquisa se destaca: a corrupção não é o motivo mais citado para a desaprovação do governo Lula. Os escândalos foram citados como motivo de insatisfação por 20% dos entrevistados que consideram o governo ruim ou péssimo. Abaixo, portanto, dos 29% de citações que receberam as promessas não cumpridas pela administração petista.

As cobranças mais comuns de promessas foram as relativas a emprego e salários. A falta de trabalho é em si mesma motivo de 16% das queixas contra o governo, quase a mesma taxa (14%), dos que consideram melhorias no emprego um motivo de elogios.
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