O diretor financeiro do fundo de pensão dos funcionários da antiga Portobrás (Portus) Adrei Antonio Degásperi disse há pouco, na Sub-Relatoria de Fundos de Pensão da CPI dos Correios, que o governo federal deve R$ 1,1 bilhão ao fundo. Segundo o diretor da Portus, a dívida da União é o principal motivo do endividamento do fundo. Degásperi também disse que, quando a Portobrás também saiu do fundo, deixou uma dívida de R$ 712 milhões.
O saldo atual do Portus, segundo o executivo, é de R$ 280 milhões e, para cobrir as despesas, eles gastam entre R$ 4 milhões a R$ 5 milhões por mês. Segundo ele, se o governo não quitar as dívidas, há o risco de 40 mil segurados "ficarem na mão", sem receber os benefícios, em no máximo em quatro anos.
O sub-relator, deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), anunciou que, em seu relatório final, fará um apelo contundente para que o governo quite suas dívidas com os fundos de pensão.
A reunião prossegue na sala 19 da ala Alexandre Costa, no Senado.