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Jefferson faz revelações sobre o esquema Furnas

Congresso em Foco

10/2/2006 | Atualizado às 12:37

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Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) revelou novos detalhes sobre a chamada "lista de Furnas". A lista é um documento com mais de 150 nomes de políticos - incluindo parlamentares, governadores e prefeitos - que teriam sido beneficiados por um suposto esquema de caixa 2 financiado com recursos da estatal.

Segundo Jefferson, o ex-diretor de Furnas Dimas Toledo o procurou em sua casa, em abril do ano passado, e propôs pagar R$ 1,5 milhão mensais ao PTB em troca da própria permanência no cargo.

"Dimas esteve na minha casa para tratar da partilha. No total, eram R$ 4 milhões: R$ 1,5 milhão para o PT e R$ 1,5 milhão para o PTB, mensais, além de R$ 400 mil para as despesas de diretoria que o Dimas teria. Outros R$ 600 mil eram para o grupo dos 12 do PSDB", declarou o ex-deputado. De acordo com o ex-parlamentar, o "grupo dos 12" recebia os recursos mediante acordo com o então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu.

Durante a entrevista, Jefferson evitou mencionar nomes. "Estou cansado de ódio, mas está tudo lá, na lista". O ex-deputado afirmou que após ter ouvido e concordado com a proposta de Dimas, ele procurou o então ministro Dirceu para confirmar o acordo. "Eu perguntei se estava tudo fechado. E o José Dirceu disse: 'Fechado'."

O acordo não foi adiante, porém, porque o presidente Lula, segundo Jefferson, vetou a permanência de Dimas em Furnas. "Lula questionou a razão de eu concordar com a permanência do Dimas. Eu respondi que tínhamos fechado acordo. Mas ele disse que não queria mais o Dimas lá. Eu, então, concordei com a substituição dele."

Jefferson disse que Lula insistiu em substituir Dimas em Furnas por causa do apoio que o ex-diretor da estatal teria dado ao governador de Minas, Aécio Neves (PSDB). "Lula achava que o Dimas estava ligado ao Aécio. E ele não gostou da transferência de R$ 1 bilhão feita de Furnas para a Cemig, para o programa Luz para Todos. A execução de tudo foi feita pelo governo de Minas, mas o dinheiro era federal. Na propaganda, só aparecia o governo de Minas e o Lula achou deselegante."

Sobre a lista de Furnas, Jefferson diz que não sabe se ela é verdadeira. "Não vou acusar amigos. No que me toca (R$ 75 mil), a lista é verdadeira. No resto, ela tem lógica política e se assemelha à verdade", destacou.
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