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Cobra: "Desistência da licitação não foi política"

Congresso em Foco

9/2/2006 18:04

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Em depoimento à CPI dos Correios, o presidente da Cobra Tecnologia, Leandro Vergara Raimundi, afirmou que a desistência do consórcio liderado pela empresa da concorrência para prestar o serviço de correio híbrido aos Correios não teve motivação política. A Cobra é uma sociedade de economia mista, da qual o Banco do Brasil detém 99% do capital social. A empresa presta serviços de assistência técnica, locações de equipamentos e desenvolvimento de soluções em informática.

Raimundi explicou aos membros da sub-relatoria de Contratos que a Cobra desistiu de concorrer na licitação, cujo contrato estava orçado em R$ 200 milhões, por três razões. Primeiro, porque teria ficado em situação desconfortável com o governo, já que uma das empresas integrantes do consórcio - a Xerox do Brasil - teria impugnado judicialmente o edital de licitação dos Correios.

Em segundo lugar, a Cobra teria abandonado a disputa ao constatar a "fragilidade técnica" de sua proposta. (O consórcio sugeriu, em fevereiro de 2004, o valor de R$ 2 bilhões para gerir o serviço de correio híbrido e implantar três centos de impressão.) O terceiro motivo seria uma decisão estratégica da empresa. "Como o processo de licitação estava lento, os consorciados resolveram investir em outros projetos", disse Raimundi.

No entanto, o deputado Antônio Carlos Pannunzio (PSDB-SP) não se convenceu pelos argumentos apresentados por Raimundi. Ele disse que não consegue entender por que um consórcio de empresas abandonaria a concorrência por um contrato de R$ 200 milhões, principalmente depois que o presidente da Cobra afirmou que seriam suficientes entre R$ 50 milhões e R$ 70 milhões para recuperar a saúde financeira da companhia. A pedido de Pannunzio, o presidente da Cobra revelou os principais clientes da empresa: o Ministério do Trabalho e as prefeituras de São Paulo e Contagem (MG).

Explicando a suspeita da empresa ter recebido antecipadamente, antes de realizar os serviços ao ministério, o presidente da Cobra respondeu que houve atraso na solução do cadastramento do programa Primeiro Emprego. Por conta disso, a Cobra teve inclusive de pagar multa contratual e só teria recebido do ministério depois da prestação do serviço.

A respeito do contrato da empresa com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), no valor de R$ 300 milhões, firmado sem licitação, Raimundi disse que o Tribunal de Contas da União (TCU) impugnou o contrato. Por essa razão, a Cobra aguarda abertura de licitação para concorrer e tentar continuar o trabalho.

Em instantes, a CPI vai ouvir o sócio da empresa Aeropostal Brasil Transportes Aéreos Ltda., Roberto Kfouri.
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