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Congresso em Foco
1/9/2008 | Atualizado às 18:53
Por unanimidade, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta segunda-feira (1°) que vão “aguardar as providências” do governo em relação ao grampo telefônico, supostamente feito pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), contra o presidente da corte, ministro Gilmar Mendes.
Reportagem da revista Veja, publicada nesse fim de semana, revela um diálogo entre Gilmar Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Ambos confirmaram o teor da conversa. Ainda segundo a revista, dois ministros e alguns senadores, entre eles o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), também foram grampeados.
Gilmar Mendes teve um encontro com o presidente Lula na manhã de hoje. Ele foi ao encontro acompanhado por mais dois ministros da Suprema Corte. No entanto, os ministros não conversaram com a imprensa após a reunião.
Por sua vez, Garibaldi também foi conversar com Lula sobre o caso. Acompanhado de Demóstenes e de outro parlamentar que também teria sido vítima dos grampos da Abin, Tião Viana (PT-AC), o peemedebista afirmou que o presidente Lula considerou o episódio “grave”.
Já Demóstenes foi mais enfático após o encontro com Lula: "Alguém tem que cair. Se foi o ministro da Justiça o responsável, como imputam alguns, inclusive de seu próprio partido, tem de ser ele. Se foi o general Jorge Armando Félix [chefe do gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República], tem de ser ele. Se for o Paulo Lacerda [diretor da Abin], tem de ser ele. E se forem funcionários querendo boicotar o Paulo Lacerda, que se afastem dez, vinte, trinta, cinqüenta", afirmou o senador goiano. (leia mais) (Rodolfo Torres)
Confira a íntegra da nota do STF sobre o caso
"O Supremo Tribunal Federal, reunido em Conselho, foi informado pelo seu presidente do teor do encontro ocorrido nesta data com o Excelentíssimo Senhor Presidente da República e decidiu aguardar as providências exigidas pela gravidade dos fatos."
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