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Congresso em Foco
20/5/2008 | Atualizado às 15:25
O assessor parlamentar André Fernandes, apontado como receptor do dossiê com informações sigilosas do governo Fernando Henrique Cardoso, afirmou há pouco à CPI dos Cartões Corporativos que as informações contidas no dossiê ant--FHC chegaram, em primeiro lugar, à imprensa.
Segundo André Fernandes, assessor do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), notas veiculadas na imprensa já continham as informações do dossiê. André argumenta que recebeu o e-mail de José Aparecido Nunes, apontado como responsável pelo vazamento, no dia 20 de fevereiro.
O assessor do senador tucano negou que tivesse alguma fita de áudio, que, segundo afirmaram alguns parlamentares da base aliada, teria sido gravada durante um almoço de cerca de duas horas num Clube Naval de Brasília.
Nesse encontro, além de André Fernandes e José Aparecido, estavam, segundo o assessor parlamentar, outras duas pessoas, denominadas de Marco Pólo e Nélio Lacerda. O deputado Augusto Carvalho (PPS-DF) destacou que apresentará ainda hoje um requerimento solicitando a convocação dessas duas pessoas.
André diz que solicitou o almoço no Clube Naval, em março deste ano, para saber de Aparecido sobre as informações divulgadas pela revista Veja.
A oposição, por sua vez, ressaltou que o foco principal estava sendo esquecido. De acordo com o senador Alvaro Dias, o vazamento é uma questão secundária. Fundamental, segundo o parlamentar, é saber quem ordenou a produção do dossiê.
Questionado sobre por que queria uma sessão secreta para falar com parlamentares, o assessor do senador tucanos afirmou que aquele era um direito seu, e que apenas reportaria questões “colaterais”, que não seriam diretamente envolvidas com a CPI. (Rodolfo Torres)
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