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PF: depoimento e grampos comprometem Vavá

Congresso em Foco

14/6/2007 | Atualizado às 10:09

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No relatório da Operação Xeque-Mate entregue ontem (13) à Justiça, a Polícia Federal conclui que o irmão mais velho do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, o Vavá, utilizava sua influência para defender os interesses de Nilton Servo, apontado como chefe da máfia dos caça-níqueis. Em troca, afirma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, receberia dinheiro.

Vavá aparece tanto em grampos telefônicos quanto no depoimento de Andrey Galileu Cunha, antigo homem de confiança de Servo. Em conversa com um homem identificado como Serra, o chefe do esquema relata que “de picado em picado arrumou para o Vavá uns 14, 15 paus”.

Segundo Cunha, o último pagamento foi de R$ 3 mil e  teria acontecido em janeiro desse ano. No depoimento, ele afirmou que “Vavá é amigo de Nilton e pedia favores a ele” e que “tem conhecimento de que Nilton chegou a dar R$ 3 mil para Vavá em janeiro de 2007”. Na seqüência, disse saber que “Vavá solicitou dinheiro a Nilton outras vezes”.

Conforme O Estado,  a Polícia Federal tem informações de que Vavá cometeu crime em pelo menos duas situações: a primeira quando se comprometeu a interferir em processo licitatório para garantir a uma empreiteira a construção de obra pública - tráfico de influência - e a segunda quando se dispôs a interferir no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para reverter decisão judicial - exploração de prestígio.

Dois grampos apontam, ainda, indícios de que Vavá se comprometeu a fazer lobby “em favor de terceiros” nos Correios e perante o ministro da Justiça, Tarso Genro. A primeira conversa foi gravada em 22 de maio, às 9h17, e a segunda em 31 de maio, às 7h51.

Documentos encontrados na casa do irmão de Lula também são usados como indício de que ele fazia lobby. Na busca realizada em 4 de junho, a PF apreendeu um carta timbrada endereçada ao senador Aloizio Mercadante. Na mensagem, a Distribuidora Rezende S.A. Comércio e Indústria trata de um possível acordo para o pagamento de R$ 13,7 milhões que teria para receber da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

A polícia encontrou, também, outra carta, dessa vez endereçada diretamente a Lula. De acordo com o Estadão, são 4 folhas nas quais Neto Augusto Silva diz: “Valho-me da colaboração do amigo Vavá, que se incumbiu de fazer chegar às mãos de Vossa Excelência o pleito de inúmeros desapropriados no sentido de agilizar o trâmite do processo número 00.06.89279-5, que tem andamento há mais de 20 anos pela 7.ª Vara Federal de Porto Alegre”.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Vavá tentou, ainda, conseguir diretamente com Lula autorização para "colocar umas máquinas [de terraplanagem] para trabalhar na empresa Vale do Rio Doce". À PF, ele disse que o presidente negou o pedido pois "não admite esse tipo de coisa".

A conversa entre os irmãos ocorreu em 25 de março. Nesse dia, em diálogo com o empresário de jogos Nilton Cezar Servo, Vavá diz que "o homem [Lula] esteve aqui hoje". "Falou com você?", pergunta Servo. "Conversou. Eu falei para ele sobre o negócio das máquinas lá. Ele disse que só precisa andar mais rápido". (Carol Ferrare)

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