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Secretário do PT rebate críticas à posse de Berzoini

Congresso em Foco

4/1/2007 18:29

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O secretário de Finanças do PT, Paulo Ferreira, rebater hoje (4) as críticas do secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, que fez reparos ao retorno do deputado Ricardo Berzoini à presidência do partido.

Em artigo publicado ontem (3) no site oficial do PT, Pomar afirmou que o retorno de Berzoini era ruim, "do ponto de vista político", porque, entre outras razões, vai facilitar "a vida dos que insistem em colocar o PT nas páginas policiais".

"O ato político que marcou a volta de Ricardo Berzoini à presidência do Partido dos Trabalhadores, em Brasília, no dia 2 de janeiro, foi marcado pelo sentimento de justiça. Ponto para o presidente Berzoini, ponto para o PT, ponto para todos os petistas”, declara Ferreira, em artigo também publicado no site do PT.

Confira a íntegra do artigo de Paulo Ferreira

"Resposta a Valter Pomar:
A quem interessa este debate?

Por Paulo Ferreira

Aos membros do Diretório Nacional

O ato político que marcou a volta de Ricardo Berzoini à presidência do Partido dos Trabalhadores, em Brasília, no dia 2 de janeiro, foi marcado pelo sentimento de justiça. Ponto para o presidente Berzoini, ponto para o PT, ponto para todos os petistas.

Por isso discordo frontalmente das opiniões de Valter Pomar publicadas neste espaço. Elas são incompletas, distorcidas e merecem melhor reflexão para que não pairem dúvidas. Quem esteve na reunião da Executiva Nacional do partido na época, em São Paulo, bem se recorda que Berzoini resolveu pedir afastamento do cargo por vontade própria.

Até aí nenhuma novidade. Todos os jornais publicaram. Mas devemos considerar sempre que a atitude de Berzoini (que teve seu nome injustamente citado no episódio do dossiê), de se afastar do cargo, foi a mais correta, pois preservou a imagem pública do PT. A maturidade da decisão, portanto, foi importantíssima naquele momento, pois abortou o risco de uma crise pré-anunciada por aqueles que não concordam com a volta do presidente. É bom que se diga, aliás, que esta decisão foi discutida, analisada e referendada por todos nós, dirigentes petistas. Foi ou não foi?

Outro ponto não citado por Pomar deve ser resgatado: Berzoini deixou claro, na mesma reunião, que estaria condicionando o seu pedido de afastamento ao de retorno imediato ao cargo de presidente, tão logo as investigações do dossiê chegassem ao final e nada apontassem contra ele. E foi exatamente o que aconteceu. Melhor ainda, porque Berzoini voltou à presidência do PT com apoio expressivo não só de petistas e de membros do governo, mas também de lideranças políticas de outras legendas.

Se os motivos expressos na carta de Pomar já eram bem conhecidos na época, o que há de novo para mudar a opinião de alguns dirigentes repentinamente? Por que jogar contra quem, aliás, foi legitimamente escolhido num processo de escolha que contou com a participação de mais de 300 mil militantes? Que democracia defendem? A quem interessa desestabilizar Berzoini? Não quero crer que alguns dirigentes petistas sejam adeptos do quanto pior melhor, atribuindo a culpa a quem sequer foi citado, muito menos que desejam que o nosso presidente caia em desgraça para, assim, conquistarem vantagem política.

Por outro lado, não há dúvida de que o não retorno de Berzoini à presidência (isto sim, seria um desastre para o partido) daria forte argumento aos que dizem que o PT age à margem da legalidade. Felizmente o partido superou bem mais esta fase, evidentemente só possível pelo equilíbrio, sensatez, trabalho e dedicação do professor Marco Aurélio Garcia no exercício da presidência durante o período. Creio, portanto, que o retorno de Ricardo Berzoini elevou mais uma vez o PT à condição de protagonista da cena política, enaltecendo os valores de um partido que aceita as leis e respeita as regras do jogo democraticamente.

No III Congresso do PT, o partido será novamente convocado para aprofundar sua relação com a sociedade. Com certeza a base partidária saberá optar pelo melhor caminho, a exemplo de como enfrentou, no primeiro mandato do presidente Lula, a mais feroz oposição de setores conservadores da sociedade.

Vencemos a disputa eleitoral porque fizemos do PT o principal instrumento de luta do povo brasileiro. Erros e acertos acontecem, merecem reflexão, mudanças, quando necessárias. O congresso deste ano será o fórum ideal para oferecer discussão à base partidária, não apenas sobre o período da crise política (2005/06) que passou, mas, sobretudo, para definir os novos rumos do nosso partido.

Por fim, se o companheiro Valter Pomar — a quem muito respeito— estivesse de fato preocupado com o que é melhor para o PT, poderia se utilizar das instâncias internas do partido para promover este debate, já que ele e alguns outros dirigentes sempre foram muito críticos em levar disputas internas para a mídia.

Saudações petistas

Brasília, 3 de janeiro de 2007

Paulo Ferreira é secretário nacional de Finanças e Planejamento do PT"

 

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