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Agripino admite impeachment de Lula

Congresso em Foco

25/10/2006 | Atualizado às 19:50

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Soraia Costa


Um dos mais influentes parlamentares do Congresso Nacional, o líder do PFL no Senado, José Agripino Maia (RN), é cotado como potencial candidato à presidência da Casa em 2007, tema que ele evita falar agora, por considerar "prematuro".

Engenheiro civil, governador do Rio Grande do Norte por duas vezes e atualmente exercendo o terceiro mandato como senador, Agripino, 61 anos, também é cuidadoso ao tratar da campanha do tucano Geraldo Alckmin. Diz que somente o próprio Alckmin, pode "avaliar se a campanha está certa ou errada", já que ele é que "está com a cabeça a prêmio".

Num rápido bate-bola com o Congresso em Foco, o senador foi mais afirmativo ao falar do comportamento que os partidos oposicionistas poderão ter em um possível segundo governo Lula: "A oposição ao presidente Lula continuará forte. Pela minha posição, deve continuar a oposição e continuar essa aliança com o PSDB". Segundo o líder pefelista, "caso fique comprovada alguma irregularidade, é claro que as medidas cabíveis serão tomadas, podendo acarretar inclusive o impeachment".

Leia a íntegra da entrevista:

Senador, como o senhor acredita que será o comportamento do Senado após as eleições, considerando as duas hipóteses: tanto a da reeleição quanto a Da Vitoria de Alckmin?
Não vou considerar nenhuma das hipóteses, mas com certeza o Senado tem uma posição mais concertada para Alckmin, que terá uma articulação política sadia. Com Lula, a situação é desconcertada. Ele tem a minoria prevista e quase certa. Lula tensionou as relações com o Senado. E quero que isso fique bem claro: Ele tensionou as relações. Não seria da noite para o dia que ele consertaria isso.

O senhor acredita que poderá haver um "terceiro turno" caso Lula seja reeleito, com possibilidade até de mobilização para o impeachment?
Não vou me antecipar aos fatos que estão sob investigação. Lula termina o mandato em uma situação difícil política e juridicamente. Os processos contra ele já estão tramitando e não há mais como evitar. Esses pedidos de investigação foram pedidos pelo Ministério Público, não foi nem pela oposição. Isso porque o Ministério Público é o responsável por zelar e fiscalizar para que os interesses da população não sejam cerceados. Caso fique comprovada alguma irregularidade, é claro que as medidas cabíveis serão tomadas e o impeachment não deixa de ser uma possibilidade.

Seu nome está sendo cogitado como uma das possibilidades para assumir a presidência do Senado. O senhor considera essa hipótese?
Essa discussão é prematura. Não quero falar sobre esse assunto agora.

O senhor acha possível que o PMDB assuma a presidência da Câmara e do Senado?
Não há nada que impeça o PMDB de ter as duas presidências, mas é evidente que mesmo que eles tenham a maior bancada, terão concorrentes na disputa pela liderança das Casas.

O PFL foi o partido que mais perdeu vagas na Câmara. O partido deverá mudar sua atuação a partir do próximo ano para recuperar seu espaço?
Não mudará nada. O partido perdeu alguma coisa, mas manteve sua dimensão. No próximo mandato, terá a maior bancada do Senado e uma das maiores da Câmara. Não tem porque alterar nada.

O senador Jorge Bornhausen (SC), presidente do PFL, optou por não disputar as eleições. Ele pretende deixar a direção do partido?
Não tem nenhuma discussão do partido sobre isso. Essa é uma decisão que cabe apenas a ele, mas até agora nada foi dito.

Na próxima legislatura, o senhor deverá continuar na liderança do partido no Senado?
Essa decisão não cabe a mim, mas ao partido. Não vejo porque mudar a liderança e imagino que eu deva continuar, mas isso ainda não foi discutido.

Durante toda a campanha presidencial, o candidato Alckmin recebeu duras críticas de aliados do PFL. O senhor acha que a maneira como Alckmin conduziu a campanha foi errada?
O dono da campanha é o titular. É ele que está com a cabeça a prêmio e, portanto, cabe a ele avaliar se a campanha está certa ou errada. É ele quem tem que fazer essa auto-avaliação.

Caso o presidente Lula consiga a reeleição, no próximo mandato a aliança PSDB-PFL deve continuar, ou o PFL pretende seguir um rumo independente?
A oposição ao presidente Lula continuará forte. Pela minha posição, deve continuar a oposição e continuar essa aliança com o PSDB.

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