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Congresso em Foco
14/9/2006 | Atualizado às 18:27
O presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, garantiu nesta quinta-feira (14) que a nacionalização das refinarias de petróleo da estatal na Bolívia não vai afetar o fornecimento de gás natural do país vizinho para o Brasil. Hoje, metade do gás consumido por aqui vem das reservas bolivianas.
"Não tem nada a ver a venda de gás (com a nacionalização das refinarias). As negociações para a venda de gás continuam", afirmou Gabrielli, que concede entrevista neste momento na sede da estatal, no Rio de Janeiro.
O dirigente negou novamente que a empresa tenha lucrado US$ 320 milhões com a extração de petróleo na Bolívia e afirmou que a receita líquida não passou de US$ 14 milhões ao ano. Ele garantiu ainda que a Petrobras vai entrar com "recurso revogativo" para questionar a legalidade do decreto de nacionalização editado pelo governo boliviano.
Na última terça-feira (12), o presidente Evo Morales regulamentou o decreto editado em maio que nacionalizava a extração de gás natural e petróleo do país. Com a decisão, o controle das duas refinarias que a Petrobras tem no país vizinho passaram para a YPFB, estatal boliviana de hidrocarbonetos.
A nacionalização ocorreu sem nenhuma compensação financeira. Segundo o governo da Bolívia, a Petrobras já teria obtido lucros de US$ 320 milhões acima do permitido pela lei com as refinarias, adquiridas em 1999 por US$ 100 milhões (US$ 180 milhões se fosse hoje), o que dispensaria qualquer indenização.
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