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Congresso em Foco
27/8/2006 | Atualizado às 11:47
O Ministério Público Federal vai denunciar à Justiça o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) sob a acusação de crime de peculato (quando há apropriação de dinheiro público em razão do cargo que ocupa). A informação foi publicada hoje (27) no jornal Folha de S. Paulo. Segundo a matéria, de Andréa Michael e Tiago Guimarães, um dinheiro investido por estatais mineiras em evento, no ano de 1998, teria sido usado na campanha de senador ao governo mineiro.
Além de Azeredo, serão acusados o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e Cláudio Mourão, que foi tesoureiro da campanha derrotada de reeleição ao governo de Minas de Azeredo em 1998. Se confirmado o crime, a pena pode ser de até 12 anos de reclusão.
A acusação é baseada na realização do evento esportivo "Enduro da Independência", em 1998, promovido pela agência de publicidade SMPB, da qual Valério era sócio. De acordo com a denúncia, estatais mineiras, como a Copasa e a Comig, compraram duas cotas de patrocínio da competição, no valor de R$ 1,5 milhão cada uma delas.
Por meio da SMPB, o dinheiro teria sido repassado à campanha de Azeredo, conforme consta de uma suposta contabilidade paralela da campanha tucana em 1998 atribuída ao tesoureiro Cláudio Mourão, que nega ser o autor do documento.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse considerar um "absurdo" ser acusado pelo Ministério Público Federal pelo crime de peculato. "Com relação a peculato é um absurdo. O que houve, na campanha de 1998, foi um empréstimo, sem o meu conhecimento, e uma omissão na contabilidade da campanha, assim como é comum em todas as campanhas", disse Azeredo.
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