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Em um ano, repertório variado de denúncias

Congresso em Foco

22/5/2006 | Atualizado às 22:20

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Rafaela Céo

A primeira pode até não ter sido a mais bombástica, mas criou no então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) a vontade de falar. E como ele falou. Reportagem intitulada O homem-chave do PTB, publicada na edição do dia 18 de maio de 2005 pela revista Veja, mostrava como o diretor do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios e Telégrafos, Maurício Marinho, cobrava propina para que empresas entrassem no grupo de fornecedores da estatal. A revista teve acesso a uma gravação em que Maurício Marinho, colocando seu esquema em ação, falava em nome do petebista.

Com uma bomba no colo, com a criação da CPI dos Correios, Roberto Jefferson decidiu que não explodiria sozinho e a dirigiu para o Palácio do Planalto. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, ele acusou o então tesoureiro do PT, Delúbio Soares, de pagar mesada a deputados do PL e do PP, em troca do apoio ao governo. Na entrevista, o petebista afirmou que o então ministros da Casa Civil, José Dirceu, comandava o esquema. O presidente Lula também teria sido avisado no começo do ano. A matéria, Jefferson denuncia mesada paga pelo tesoureiro do PT, da jornalista Renata Lo Prete, ganhou prêmio Esso de Jornalismo.

Ainda em junho do ano passado, a revista IstoÉ Dinheiro publicou uma entrevista com a ex-secretária do empresário Marcos Valério Fernanda Karina Somaggio. Ao repórter Leonardo Attuch, ela contou que o dinheiro do mensalão era distribuído em hotéis em Brasília após ser transportado em malas.   

Em julho, uma reportagem do jornal O Globo informou que o empresário Marcos Valério praticava havia sete anos o esquema de tomar dinheiro emprestado de bancos e repassar para o caixa de campanhas políticas. Em 1998, Valério havia participado de negociação que apoiava o tucano Eduardo Azeredo, candidato à reeleição no governo de Minas Gerais. Foi também o jornal O Globo que contou que o então secretário-geral do PT, Silvio Pereira, recebeu um carro como presente de um executivo da empresa GDK. Mesmo alegando, na época, que não havia recebido o presente ou prestado qualquer favor para a empreiteira, Silvinho deixou o partido.

Quando o assunto foi o Palácio do Planalto, os jornalistas estiveram de olhos e ouvidos bem abertos. Em outubro de 2005, A revista Veja publicou a reportagem Os negócios do irmão do presidente sobre a empresa montada por Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do presidente Lula, para intermediar negociações entre empresários e órgãos do governo federal e prefeituras petistas. Também foi a imprensa que trouxe à tona o caso da Gamecorp, empresa de Fábio Luiz da Silva, filho do presidente, que recebeu doações da Telemar que somaram R$ 5 milhões.

Dólares de Cuba

Se a maioria das informações veiculadas pela imprensa serviu de embasamento para as CPIs e para o inquérito do mensalão, uma das acusações mais explosivas ficou pelo caminho: o suposto envio de dólares de Cuba para a campanha do presidente Lula.

A própria oposição admite hoje dificuldade para comprovar a veracidade da denúncia publicada em novembro do ano passado por Veja. De acordo com a matéria do repórter Policarpo Junior, 3 milhões de dólares cubanos teriam sido transportados de Brasília a Campinas, escondidos em caixas de bebidas: duas caixas de uísque Johnnie Walker, uma do tipo Red Label e outra de Black Label, e uma terceira, de rum cubano.

A vez do caseiro

A última "vítima" do dominó de escândalos foi o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci. Alvo de uma série de investigações do Ministério Público, Palocci só caiu após a descoberta de que teria violado o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o caseiro desmentiu o então ministro ao dizer que ele freqüentava uma mansão alugada em Brasília por ex-assessores de Ribeirão Preto. A casa seria usada para lobby e festas com garotas de programa. Dados sobre a movimentação bancária de Francenildo foram publicados pela revista Época. A Polícia Federal suspeita que Palocci tenha sido o responsável pelo vazamento da informação.

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