A deputada Denise Frossard (PPS-RJ) deu parecer contrário ao recurso apresentado pelo deputado Wanderval Santos (PL-SP), que argumentou na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que teve a defesa cerceada no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. No entanto, com o pedido de vista do deputado Inaldo Leitão (PL-SP), a votação do relatório de Frossard foi adiada.
O parlamentar é acusado de quebra de decoro parlamentar porque seu motorista sacou R$ 150 mil de uma conta do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza no Banco Rural. Wanderval disse que o funcionário estava a serviço do ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ), que era o coordenador político da bancada eleita com apoio da Igreja Universal do Reino de Deus.
O advogado de Wanderval, Marcelo Ávila, sustentou que pode ter havido um abuso de confiança do ex-deputado Carlos Rodrigues em relação a seu cliente. Ávila disse, na CCJ, que Wanderval, ao ceder um funcionário seu para Rodrigues, esperava somente a prática de atos legais, normais e corriqueiros. "Se houve um abuso dessa confiança, esse abuso não é punível", argumentou.