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Secom lista programas de governo em paródia do "PowerPoint de Dallagnol"

Publicação usa layout usado para apresentar denúncia contra Lula em slide de PowerPoint. TSE cassou mandato de deputado de Dallagnol

Congresso em Foco

17/5/2023 16:30

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Imagem publicada em perfil de rede social do governo federal no Twitter. Imagem: Reprodução/Twitter (@govbr)

Imagem publicada em perfil de rede social do governo federal no Twitter. Imagem: Reprodução/Twitter (@govbr)
A Secretaria de Comunicação do governo federal reciclou em publicação no Twitter o slide usado pelo então procurador Deltan Dallagnol em 2016 para apresentar acusações da Lava Jato contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A imagem, que elenca uma série de programas atribuídos ao governo, como os programas Mais Médicos e Minha Casa Minha Vida, foi publicada nesta quarta-feira (17), um dia depois de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar o mandato de deputado que Deltan exerce atualmente.

O Governo segue trabalhando para melhorar a vida da população, com programas como o Brasil Sorridente, Mais Médicos, Bolsa Família, entre outras conquistas. Temos convicção de que ainda temos muito trabalho pela frente, é só o começo da união e reconstrução de um Brasil melhor 🇧🇷 pic.twitter.com/JapFLv0W1j

- Governo do Brasil (@govbr) May 17, 2023
O layout da imagem publicada pelo governo é uma inversão do chamado "PowerPoint do Dallagnol". Na época, o procurador, que integrava a força-tarefa da Lava Jato, mostrou um diagrama com o nome "Lula" como elemento central e outros termos o rodeando ("Mensalão", "governabilidade corrompida", "José Dirceu"), com setas partindo deles e apontando para o nome de Lula. Já a publicação do governo coloca a expressão "137 dias de governo" como elemento central e dela saem as setas para os termos associados à atual gestão palaciana. [caption id="attachment_569344" align="alignnone" width="900"] Imagem usada por Deltan Dallagnol para apresentar a denúncia da Lava Jato contra Luiz Inácio Lula da Silva[/caption] Deltan Dallagnol entrou na política depois de ganhar destaque como procurador da Lava Jato. Associado à pauta do combate à corrupção, candidatou-se a deputado no Paraná pelo partido Podemos e foi o nome mais votado para a cadeira, com 344 mil votos. Foi o mesmo estado que elegeu o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), outro nome-símbolo da Lava Jato, para o Senado, com 1,95 milhão de votos. Foi uma denúncia feita pela Lava Jato que condenou Lula, na época ex-presidente, à prisão. Moro condenou o petista a nove anos e seis meses de cadeia por corrupção passiva em 12 de abril de 2017, pena que foi ampliada para 12 anos e um mês na segunda instância. Lula ficou preso de 7 de abril de 2018 a 8 de novembro de 2019 e saiu por decisão do Supremo Tribunal Federal, que decidiu que prisões após julgamentos em segunda instância eram irregulares. Depois, o STF chegou a decidir que Moro teve uma atuação parcial no caso em que condenou Lula. O TSE cassou o mandato de Dallagnol na última terça-feira (16). A ação que resultou na cassação do mandato foi movida pelo PT e pelo PMN nas eleições de 2022. Os partidos alegaram três pontos que foram acatados pelos ministros da Corte Eleitoral. Foram eles:
  • Como coordenador da Operação Lava Jato, Dallagnol teve contas públicas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União por irregularidades no pagamento de diárias e passagens a membros do Ministério Público Federal que atuaram na referida força-tarefa;
  • Dallagnol antecipou seu pedido de exoneração do cargo de procurador da República para contornar a concreta possibilidade de que 15 procedimentos administrativos de natureza diversa fossem convertidos em processos administrativos disciplinares;
  • A manobra impediu que 15 procedimentos administrativos em trâmite no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em seu desfavor, viessem a gerar processos administrativos disciplinares (PAD) que poderiam ensejar aposentadoria compulsória ou perda do cargo.
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Lula governo federal Secom Twitter Luiz Inácio Lula da Silva Lava-Jato Deltan Dallagnol

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