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Assassinato de Celso Daniel foi crime comum, diz Greenhalgh

4/10/2005
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O deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) descartou, em depoimento à CPI dos Bingos, a hipótese de o ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel ter sido vítima de um crime político. Greenhalgh foi convidado a depor por ter acompanhado, a pedido do próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o inquérito policial que investigou o assassinato do petista, ocorrido em janeiro de 2002. A atuação de Greenhalgh à frente do caso foi criticada pelo Ministério Público, que o acusa de ter atrapalhado as apurações. O deputado afirmou aos senadores que chegou à conclusão de que Celso Daniel foi vítima de crime comum no curso das investigações. De acordo com o petista, o caso poderia ser esclarecido se viesse à tona uma fita de vídeo, com o registro do momento do seqüestro do ex-prefeito, supostamente gravada por um pastor protestante. O religioso teria avisado o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) de que havia filmado o momento exato em que Celso Daniel foi levado pelos seqüestradores. Mas o pastor teria recuado da decisão de divulgar as imagens com medo de represálias. Greenhalgh lembrou aos senadores que o crime foi investigado por três delegados da Polícia Federal, seis delegados paulistas e cinco promotores de Justiça. Dois suspeitos foram presos no Paraná, na época, mas acabaram soltos e fugindo para a Bahia, depois de pagarem propina. Na manhã desta terça-feira, a CPI dos Bingos aprovou requerimento de acareação entre os médicos João Francisco Daniel e Bruno Daniel, irmãos do ex-prefeito de Santo André, e o chefe-de-gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho. De acordo com os irmãos Daniel, Carvalho teria contado à família que o irmão foi vítima de crime político, após se rebelar contra um esquema de corrupção que teria como destino o financiamento de campanha eleitoral do PT.
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