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Aldo assume prometendo independência

Congresso em Foco

28/9/2005 | Atualizado às 22:17

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Após uma disputa emocionante, decidida por uma diferença de apenas 15 votos, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) assumiu às 21h10 a presidência da Câmara. Candidato apoiado pelo Palácio do Planalto, Aldo derrotou o ex-líder da oposição José Thomaz Nonô (PFL-AL), primeiro vice-presidente da Casa. O comunista recebeu 258 votos no segundo turno, contra 243 votos do pefelista. Foram seis votos em branco e dois nulos.

Os dois chegaram à finalíssima depois de um surpreendente empate no primeiro turno, em que cada um recebeu 182 votos. Ao coro de "Aldo! Aldo! Brasil, pra frente, Aldo presidente!", o deputado subiu à tribuna carregado pelos colegas para fazer o seu primeiro discurso à frente da Câmara. O comunista fez elogios ao candidato derrotado, fez uma série de agradecimentos e prometeu uma gestão independente.

"Ela expressa idéias e conflitos mas também a unidade do nosso povo e da nossa Nação. Minhas palavras de agradecimento a todos os integrantes desta Casa. As senhoras e os senhores garantiram o espírito democrático desta sessão e demonstraram que esta Casa é uma instituição livre, um espaço independente, que pertence ao seu titular maior, que é o povo brasileiro."

O primeiro dia da gestão Aldo Rebelo começará sem votações em Plenário. A sessão será reservada aos trabalhos das comissões. A pauta está trancada por quatro medidas provisórias. Só após votá-las os deputados poderão analisar as propostas de reforma política e eleitoral. O prazo para que as mudanças entrem em vigor já no ano que vem vence nesta sexta-feira. Os deputados discutem a possibilidade de alterar a Constituição para prorrogar esse prazo para 31 de dezembro.

A vitória de Aldo representa a reconquista da Câmara pelo governo Lula, que havia perdido o controle da Casa em fevereiro para Severino Cavalcanti (PP-PE). A candidatura do comunista foi fortemente apoiada pelo Palácio do Planalto, que abdicou de uma candidatura petista e investiu pesado, com promessas de verbas e cargos aos aliados. O próprio presidente Lula ligou pessoalmente para parlamentares pedindo votos ao amigo.

É a primeira vez que um deputado de um partido com apenas nove cadeiras na Câmara assume a presidência da Casa. O cargo tradicionalmente é ocupado pela maior bancada. Essa é a segunda proeza do governo Lula este ano. Em fevereiro, mesmo com dois petistas na disputa, o Planalto perdeu pela primeira vez a disputa pelo comando da Câmara. O mandato do sucessor de Severino Cavalcanti vence em fevereiro de 2007.

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