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Mensalão vira caso de polícia

Congresso em Foco

2/8/2005 | Atualizado 3/8/2005 às 17:42

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A Polícia Federal vai abrir o primeiro inquérito sobre o mensalão. A PF pretende partir das denúncias feitas anteontem, em seu segundo depoimento, pela ex-secretária do publicitário Marcos Valério Fernandes. Fernanda Karina confirmou o que havia dito ao Jornal Nacional, da TV Globo, e à revista IstoÉ Dinheiro: que o empresário matinha relações suspeitas com dirigentes petistas.

Acusada por Marcos Valério de extorsão desde o ano passado, Fernanda vai receber proteção policial. Ontem o publicitário divulgou nota contestando as declarações feitas pela ex-secretária, como a de que teria entregue malas com dinheiro a dirigentes do PT. O presidente nacional do partido, José Genoino, disse que vai processar a secretária.

Em seu depoimento à CPI dos Correios, Maurício Marinho, ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Materiais da estatal, disse que há indícios de irregularidade nos contratos da empresa com agências de publicidade, entre as quais estaria a de propriedade de Marcos Valério. O publicitário é apontado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como operador do suposto esquema de mensalão.

As investigações da Polícia Federal sobre a corrupção nos Correios serão acompanhadas de perto por uma comissão formada por membros da própria CPI, a pedido da oposição. Requerimento nesse sentido deve ser aprovado no Senado nos próximos dias, já que PFL e PSDB conseguiram, a contragosto do governo, apoio do PMDB para criar uma subcomissão que acompanhará os passos da PF. O objetivo, segundo a oposição, é garantir a isenção das investigações.

Raquel confirma denúncia contra Mabel

Arrolada como testemunha pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) no Conselho de Ética da Câmara, a deputada licenciada Raquel Teixeira (PSDB-GO) confirmou ontem ter recebido proposta financeira para migrar da oposição para a base aliada. Em depoimento ao colegiado, a atual secretária de Ciência e Tecnologia de Goiás disse ter sido assediada pelo líder do PL na Câmara, Sandro Mabel (GO), que teria lhe oferecido R$ 30 mil mensais, além de R$ 1 milhão em luvas, para passar para o PL.

A deputada disse que, indignada, relatou o episódio ao governador Marconi Perillo (PSDB), que, por sua vez, teria denunciado a oferta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no ano passado.

O relator do Conselho de Ética, Jairo Carneiro (PFL-BA), pretende pôr os dois deputados frente a frente. Isso porque Mabel negou veementemente também ontem ter oferecido dinheiro para que Raquel migrasse para a base governista. O líder do PL disse que a sondagem foi feita não por ele, mas pela deputada, que estaria insatisfeita com o próprio espaço no PSDB. Segundo ele, em nenhum momento houve discussão de valores. O deputado foi apontado pelo ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson (RJ), como um dos supostos beneficiários do mensalão.

Jefferson foi ouvido ontem por uma sindicância da Corregedoria da Câmara que apura a denúncia de que deputados estariam recebendo mesada em troca de apoio ao governo nas votações. O depoimento foi tomado no apartamento do petebista em Brasília em caráter reservado.

Deputados brigam na volta de Dirceu

Alvo das denúncias de Roberto Jefferson, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu voltou ontem à Câmara ressaltando as ações do atual governo. Sem citar o nome do ex-presidente do PTB, optou por fazer um discurso mais moderado, evitando acusar a oposição de golpismo, como fizera semana passada. Apesar disso, a sessão foi marcada por bate-boca e agressão física entre deputados.

Ao fazer um balanço de seus 30 meses à frente do ministério, Dirceu fez comparações entre a atual gestão e o governo Fernando Henrique Cardoso, o que provocou protestos de lideranças do PSDB. Ressaltando que não é réu, o ex-ministro disse estar pronto para prestar os esclarecimentos à Casa.

"Eu volto com os olhos no Parlamento e o sentimento de que temos de dar uma resposta ao Brasil. Volto para ir ao Conselho de Ética, à Corregedoria, para prestar todos os esclarecimentos. Não tenho nada a esconder. Minha vida sempre foi transparente e pública, mesmo quando estive na clandestinidade", disse Dirceu.

O tumulto começou quando o petista foi chamado de terrorista pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), militar da reserva que também acusou o petista de comprar votos dos parlamentares. O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), ameaçou esvaziar as galerias, tomadas por militantes petistas que protestaram contra Bolsonaro aos gritos de "fascista, fascista".

Alguns deputados chegaram a trocar empurrões. Carlito Merss (PT-SC) disse ter levado um soco do ex-petista João Fontes (PDT-SE). O pedetista negou a acusação. Fernando Ferro (PT-PE), Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e Eduardo Valverde (PT-RO) também trocaram empurrões com Bolsonaro.

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