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Palocci de novo na mira de Dirceu

Congresso em Foco

13/7/2005 21:00

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Sônia Mossri


Com a derrota do PT em São Paulo e Porto Alegre, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, voltou a verbalizar a interlocutores a insatisfação do partido com a política econômica do ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

O maior temor de Dirceu é que Lula chegue às eleições de 2006 sem ter uma cara própria para o seu governo. O afastamento da classe média, tradicional eleitora do PT, preocupa o ministro - como a todos os dirigentes petistas.

Preocupação com a PPP

A elevação das taxas de juros e a certeza de que o projeto das Parcerias Público-Privadas (PPP) não renderá os investimentos projetados inicialmente pelo governo preocupam Dirceu.

Não é para menos que diretores das principais empreiteiras do país passaram pelo seu gabinete nos últimos meses. Esses empresários contavam com as PPPs para a retomada de obras públicas.

Com as mudanças feitas pelos senadores no projeto de parceria, as empreiteiras estão descontentes. Estão convictas de que não vão conseguir contratar o volume previsto por causa das restrições ao financiamento público.

Sem recursos estatais - leia-se do BNDES - para investir em transportes e energia elétrica, o projeto petista fica capenga e sem qualquer apelo eleitoral.

Pior do que isso, o crescimento econômico tem que ser monitorado para que não haja incapacidade de fornecimento de energia elétrica e de transporte, os já famosos riscos de "apagão".

Contra Palocci, Dirceu quer Mercadante no Planejamento

Dirceu quer mais gastos orçamentários, o que exigiria a realização de um superávit fiscal menor do que a meta de 4,5% do PIB (Produto Interno Bruto, conjunto de riquezas produzidas no país) ao ano estabelecida por Palocci.

Dirceu teve uma vitória ao forçar o Ministério da Fazenda a aceitar corrigir as faixas da tabela para cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Física. Ele queria uma completa reformulação da tabela, com criação de novas faixas, mas a proposta naufragou.

Dirceu ainda tenta um novo golpe na política econômica de Palocci: colocar o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) no lugar de Guido Mantega no Ministério do Planejamento. Mantega foi confirmado ontem como novo presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), substituindo o polêmico Carlos Lessa.

Crítico da política econômica de Palocci, sobretudo das taxas de juros elevadas, Mercadante no Planejamento provocaria um sério estrago na estabilidade do governo Lula.

Apesar dos rumores, sempre negados por Mercadante, ele preferiria um ministério com mais visibilidade na mídia, como o da Saúde, Cidades ou Desenvolvimento Social. De olho no governo de São Paulo, o senador petista não deseja ser o ministro que negaria pedidos de liberação de verbas.

Sabe-se que tudo o que Palocci não deseja é a indicação de um político para o Planejamento.

Governos anteriores já mostraram que essa opção no Planejamento costuma azedar a vida do ministro da Fazenda. Por isso mesmo, Palocci sempre fez de tudo para evitar que o ministro da Integração Regional, Ciro Gomes, concretizasse seu sonho de ser transferido para o Planejamento.


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