Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Entidades de fiscalização cobram textos das PECs 45 e 110

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Reforma tributária

Entidades de fiscalização cobram textos das PECs 45 e 110

O presidente da Fenafisco afirmou que não há textos disponíveis para que as propostas de mudanças nos nas PECs 110 e 45 sejam analisadas.

Congresso em Foco

2/5/2023 15:13

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Presidente da Fenafisco questiona reforma tributária. Foto: Divulgação

Presidente da Fenafisco questiona reforma tributária. Foto: Divulgação

O presidente da Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital), Francelino Valença, afirmou em entrevista ao Congresso em Foco que, apesar de o Ministério da Fazenda ter uma secretaria especial voltada à reforma tributária, ainda não há textos disponíveis para que entidades analisem as propostas de mudanças incluídas nas PECs 110 e 45. 

Diante da aproximação da data de entrega do relatório da reforma tributária na Câmara dos Deputados, prevista para o dia 16, conforme anunciado pelo deputado e relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Valença cobra a exposição das propostas para que a Federação, representante de 31 sindicatos e 32 mil filiados, possa fazer também suas sugestões de aprimoramento junto com demais entidades de fiscalização e tributação.

"Nós não sabemos nem sequer qual é o texto integral. Não conheço outro momento em que tivemos uma proposta de reforma tributária ou algo semelhante em que não havia materialização do que seria proposto. Há princípios e indicadores, mas ninguém hoje consegue dizer para onde caminha essa reforma tributária tirando a tributação de consumo pelo IVA [Imposto sobre Valor Agregado]", disse Valença, ao avaliar o desconforto da Federação que deseja discutir e trazer emendas aos textos.

Preocupações

As duas Propostas de Emenda à Constituição (PECs) em tramitação no Congresso visam substituir os impostos PIS, ICMS, ISS, IPI e Cofins pelo IVA (Imposto sobre Valor Agregado), com o intuito de reduzir distorções de distribuição entre municípios, estados e União para trocar um "federalismo competitivo por um federalismo cooperativo", nas palavras de Bernard Appy, secretário extraordinário da Reforma Tributária.

Entre as maiores preocupações da entidade em relação às PECs estão a transparência nos conselhos e hierarquia à frente da gestão da arrecadação para que ela não seja sequestrada em nome de interesses diferentes dos da sociedade e do Estado, bem como a ausência de uma mudança real na matriz tributária, que é altamente regressiva e deveria ser mais progressiva na visão de Valença. Outro ponto de preocupação mencionado pelo presidente da Fenafisco é o desenho da reforma que, segundo Valença, faz com que entes nacionais, estados e municípios, abram mão de competências, de atribuições e do poder conferido pela Constituição de 1988 de ter autonomia para gerir a arrecadação. "Na minha ótica é um arranhar nas competências tributárias desses entes que fere o pacto federativo." O problema, segue Valença, reside também no discurso do governo federal que vestiu a reforma tributária como apenas uma simplificação do sistema tributário por meio do consumo, o que seria uma inversão de prioridades, uma vez que a real necessidade seria tributar rendas a patrimônios primeiro para injetar dinheiro na economia. Previsão do PIB O Ministério da Fazenda estima que a aprovação da reforma tributária fará o Produto Interno Bruto (PIB) crescer de 12% a 20% ao longo de 15 anos aproximadamente. Os números foram apresentados  pelo secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, na semana passada, em evento de associações fiscais. "Tenho muito receio de previsões com dados que não podemos comprovar se de fato serão concretos. Não há uma bola de cristal para daqui 15 anos. Os economistas não têm acertado de forma corriqueira. Em épocas de crise, conforme estudamos, o que retirou países da crise, vida a Europa pós-guerra, foi tributar quem tinha dinheiro. A Inglaterra chegou a tributar em 98% e injetou o dinheiro na economia. Estudo A Fenafisco tem como missão defender os interesses dos servidores públicos fiscais tributários da Administração Tributária Estadual e Distrital, de todas as unidades da República Federativa do Brasil. Ao longo dos anos passou a defender a bandeira da reforma tributária solidária e fez um estudo sobre o tema. Portanto, a Fenafisco desenvolveu um documento, "Tributar os Mais Ricos para Construir o País", com a sugestão de oito leis tributárias que isentam os mais pobres e as pequenas empresas com o intuito de fortalecer municípios e estados ao incidir sobre rendas altas e grande patrimônio, onerando 0,3% dos mais ricos e gerando um acréscimo de R$ 292 bilhões na arrecadação.  
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Senado câmara dos deputados deputados economia parlamentares ministério da fazenda Reforma tributária Fenafisco fake news bernard appy PEC 45 PEC 110 Francelino Valença

Temas

Reportagem Economia Governo País Congresso Notícia

LEIA MAIS

AGENDA DA SEMANA

Pauta do Senado tem projeto de aumento do número de deputados

AGENDA DA SEMANA

Congresso marca sessão conjunta para discutir vetos presidenciais

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SERVIÇO PÚBLICO

Câmara acelera debate da reforma administrativa antes do recesso

2

Data simbólica

Há 63 anos, o Acre era elevado à categoria de Estado

3

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

4

Educação

Deputado propõe cursos de medicina veterinária apenas presenciais

5

AGENDA DA SEMANA

Pauta da Câmara inclui derrubada do aumento do IOF e proteção ao idoso

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES