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Lula: Brasil vai sobretaxar produtos dos EUA se Trump estender tarifaço ao país

"Se ele e qualquer país aumentar a taxação do Brasil, nós iremos taxá-los também. Isso é simples e muito democrático", afirmou o presidente

Congresso em Foco

5/2/2025 | Atualizado 13/2/2025 às 16:13

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Lula criticou também declarações de Trump sobre intervenção dos Estados Unidos em Gaza. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula criticou também declarações de Trump sobre intervenção dos Estados Unidos em Gaza. Foto: Ricardo Stuckert/PR
O presidente Lula declarou nesta quarta-feira (5) que o Brasil vai sobretaxar os Estados Unidos se o presidente Donald Trump estender para o país a política de aumentar impostos de parceiros comerciais como México, China e Canadá. "É o mínimo de defesa, o governo merece utilizar a lei da reciprocidade. Você tem na organização mundial do comércio uma permissão para que possa taxar qualquer produto até 35%. Para nós, o que seria importante seria os EUA baixar a taxação e nós baixarmos a taxação. Mas se ele e qualquer país aumentar a taxação do Brasil, nós iremos taxá-los também. Isso é simples e muito democrático", disse Lula em entrevista a rádios mineiras. Trump também prometeu elevar as tarifas cobradas de produtos dos países da União Europeia e os emergentes dos Brics, bloco hoje liderado pelo Brasil. A política do presidente norte-americano foi um dos principais temas da entrevista de Lula às rádios Itatiaia, Band News BH e Mundo Melhor. Lula escreveu como "bravatas" as recentes declarações de Trump a respeito da Groenlândia, do Golfo do México e do Panamá. O brasileiro também criticou as declarações do colega norte-americano a respeito da reconstrução da Faixa de Gaza, argumentando que essa responsabilidade deveria caber aos palestinos, não aos Estados Unidos. Lula caracterizou o plano de Trump como "praticamente incompreensível", pois, segundo ele, os Estados Unidos foram parceiros nas ações de Israel na região. "Não faz sentido o presidente dos Estados Unidos se encontrar com o de Israel e afirmar: 'Vamos recuperar Gaza'. E os palestinos, para onde irão? Onde vão viver? Qual é o país deles?", indagou. "Acho que as pessoas precisam parar de falar aquilo que lhe vem à cabeça e começar a falar o que é razoável. Cada um manda no seu país, governa o seu país, e vamos deixar os outros países em paz", declarou. O petista afirmou que o povo palestino foi alvo de um "genocídio" no qual os Estados Unidos tiveram participação. "Em Gaza, ocorreu um genocídio, e sinceramente não sei se os Estados Unidos, envolvidos nisso tudo, seriam o país adequado para cuidar de Gaza. Quem deve cuidar de Gaza são os próprios palestinos. Eles necessitam de reparações para reconstruir suas casas, hospitais e escolas, e viver com dignidade", declarou. Lula também criticou o estilo de Trump. "Ele conduziu sua campanha dessa forma, assumiu o cargo e já falou em ocupar a Groenlândia, anexar o Canadá, renomear o Golfo do México como Golfo da América e tomar o Canal do Panamá. Sinceramente, nenhum país, por mais importante que seja, pode estar em conflito com o mundo todo o tempo inteiro", comentou. "Você tem um tipo de político que vive de bravata. E o presidente Trump fez a campanha dele assim. Ora, ele não pode agora mudar repentinamente do país que vende a paz para o país que vende a ideia da provocação, da discordância. É importante pensar nisso", ressaltou. O presidente brasileiro voltou a defender a criação de um Estado palestino igual ao de Israel como solução para estabelecer uma "convivência harmônica" no Oriente Médio. Lula concedeu entrevista às rádios Itatiaia, Band News BH e Mundo Melhor. Na terça-feira (4), durante uma reunião com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, Trump defendeu a realocação permanente dos quase 2 milhões de palestinos que vivem em Gaza para outros países. Ele também afirmou que os Estados Unidos assumiriam o controle da região e liderariam sua reconstrução, podendo até enviar tropas, se necessário. "Os Estados Unidos tomarão conta da Faixa de Gaza e faremos o que for necessário", declarou Trump.  
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Lula estados unidos Israel faixa de gaza Donald Trump Brasil guerra no oriente médio

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