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Bolsonarista mata apoiador de Lula por motivação política, diz polícia

Segundo o delegado responsável pelo caso, Victor Oliveira, os dois homens trabalhavam juntos no corte de lenha em uma propriedade e, na noite de 7 de setembro, começaram a discutir sobre política.

Congresso em Foco

9/9/2022 | Atualizado às 12:21

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Crime em Confresa foi motivado por divergências polícias, segundo Polícia Civil. Foto: Polícia Civil/MT

Crime em Confresa foi motivado por divergências polícias, segundo Polícia Civil. Foto: Polícia Civil/MT
Um homem de 42 anos foi assassinado na noite de quarta-feira (7) com golpes de faca e machado durante discussão por questões políticas na zona rural de Confresa, município localizado a 1.160 km de Cuiabá (MT). Benedito Cardoso dos Santos, apoiador do candidato a presidente Lula (PT), foi morto por Rafael Silva Oliveira, de 24 anos, que apoia a reeleição de Jair Bolsonaro (PL). Segundo o delegado responsável pelo caso, Victor Oliveira, os dois homens trabalhavam juntos no corte de lenha em uma propriedade e, na noite de 7 de setembro, começaram a discutir sobre política. "O que levou ao crime foi a opinião política divergente. A vítima estava defendendo o Lula e o autor, defendendo o Bolsonaro", disse o delegado. Conforme a Polícia Civil, durante a discussão, Benedito deu um soco no rosto de Rafael e pegou uma faca. Rafael tomou a faca e perseguiu Benedito e passou a golpeá-lo pelas costas. Ainda de acordo com o delegado, o autor do crime acertou a vítima com ao menos 15 golpes de faca no olho, no pescoço e na testa. Como Bendito ainda estava vivo, Rafael pegou um machado e acertou a vítima no pescoço. O acusado escondeu as armas e foi até a cidade de Confresa, a pé, em busca de atendimento médico no hospital, porque estava com corte na mão e na testa. Na ocasião, alegou ter sido vítima de tentativa de roubo. Encaminhado para a delegacia para prestar depoimento, acabou confessando o crime. Rafael foi preso em flagrante por homicídio qualificado, por motivo fútil e motivo cruel. Ele teve a prisão em flagrante convertida para preventiva pelo juiz Carlos Eduardo Pinho Bezerra de Menezes, que condenou o clima de ódio político. "Em um estado democrático de direito, no qual o pluralismo político é um dos seus princípios fundamentais, torna-se ainda mais reprovável a conduta do custodiado (...). A intolerância não deve e não será admitida, sob pena de regredirmos aos tempos de barbárie. A liberdade de manifestação do pensamento, seja ela político-partidária, religiosa, ou outra, é uma garantia fundamental irrenunciável", afirmou o magistrado, conforme o jornal O Globo. Esse caso se soma a outras tragédias motivas por discussões políticas no país recentemente. Estudo da UniRio apontou crescimento de 335% de casos de violência política no Brasil no período entre janeiro de 2019, primeiro mês do governo Bolsonaro, até junho deste ano. Nos seis primeiros meses de 2022, 45 lideranças políticas foram vítimas de homicídio. O número de crimes dessa natureza, no entanto, é maior. Não inclui, por exemplo, o assassinato praticado pelo bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, em Foz do Iguaçu. Ele matou o petista Marcelo Aloizio de Arruda, que comemorava seus 50 anos com um aniversário temático de Lula. Guaranho invadiu o local da festa, em uma associação esportiva de Foz, e baleou Arruda, depois de ter gritado "aqui é Bolsonaro". No último dia 31, um policial militar atirou em um fiel dentro da Igreja da Congregação Cristã no Brasil em Goiânia também por motivação política. O PM Vitor da Silva Lopes atirou na perna de Davi Augusto de Souza, que havia questionado o fato de a igreja distribuir um texto para os fiéis não votarem em candidatos "vermelhos", que, segundo ela, atuam pela "desconstrução das famílias". Os dois eram conhecidos e frequentadores da igreja evangélica.
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